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IRGC: Israel e Arábia Saudita se uniram com o Ocidente contra o Irã

© AFP 2023Hossein Salami, comandante-em-chefe do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) iraniano, fala durante cerimônia fúnebre comemorando a morte de militares iranianos em Teerã, Irã, 4 de agosto de 2022
Hossein Salami, comandante-em-chefe do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) iraniano, fala durante cerimônia fúnebre comemorando a morte de militares iranianos em Teerã, Irã, 4 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 17.11.2022
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O comandante-em-chefe do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã apontou países da região, além dos do Ocidente, como conspirando contra Teerã.
Os EUA e outros países ocidentais se uniram a Israel e à Arábia Saudita contra o Irã, disse na quinta-feira (17) Hossein Salami, general e comandante-em-chefe do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) iraniano.
"Alguns [indivíduos] dentro do país se tornaram um eco da voz do inimigo, a fim de organizar um grande distúrbio contra o Irã", disse Salami, citado pela agência iraniana Tasnim.
"Todos os países ocidentais se uniram contra o Irã", afirmou ele, "os EUA, o Reino Unido, a França, Alemanha, Israel e a Arábia Saudita se uniram em uma guerra contra o Islã e os soldados que caíram em seu nome".
Manifestantes entoam slogans enquanto um deles segura um pôster do líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, durante uma manifestação em frente à ex-embaixada dos EUA em Teerã, Irã, 4 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 16.11.2022
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Teerã tem declarado que os EUA e outros países ocidentais estão apoiando e alimentando os protestos violentos, que começaram no Irã em 16 de setembro.
Eles começaram após a morte de Mahsa Amini, de 22 anos de idade, por usar o hijab "de forma imprópria", uma ofensa punível com prisão. Segundo alguns relatos, ela morreu depois que os policiais a atingiram na cabeça. No entanto, de acordo com o legislador iraniano Mohammad Saleh, um exame do corpo da mulher não revelou sinais de violência.
Em protesto contra a morte, as mulheres iranianas começaram a publicar vídeos em que aparecem cortando o cabelo e queimando hijabs, que são obrigadas a usar na cabeça.
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