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Medvedev: ucranianos que executaram prisioneiros de guerra devem ser punidos, mesmo que leve anos

© Sputnik / Ramil SitdikovDmitry Medvedev, ex-presidente russo (2008–2012) e vice-presidente do Conselho de Segurança do país, durante reunião em Rostov-no-Don, na Rússia, em 21 de julho de 2022 (foto de arquivo)
Dmitry Medvedev, ex-presidente russo (2008–2012) e vice-presidente do Conselho de Segurança do país, durante reunião em Rostov-no-Don, na Rússia, em 21 de julho de 2022 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 18.11.2022
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Vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev diz que militares ucranianos não merecem outra punição que não seja a pena de morte por executar soldados russos capturados.
O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, disse que os ucranianos que mataram soldados russos rendidos devem ser punidos com pena de morte, mesmo que demore anos para encontrá-los.
"Eu aprendi direito penal na universidade há muitos anos. E eles disseram que a punição criminal consiste em dois elementos: punição, por um lado; e condições para a correção e reeducação do culpado, por outro. E apenas a pena de morte é uma punição pura, por razões compreensíveis, de acordo com o princípio de 'vida por vida', conhecido desde os tempos do Antigo Testamento", disse Medvedev no Telegram.
Soldados russos durante exercícios militares (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 18.11.2022
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MD russo: militares ucranianos executaram mais de 10 prisioneiros de guerra russos (VÍDEO)
"Os bastardos ucranianos que atiraram em soldados russos não deveriam sofrer nenhuma outra punição, exceto a punição pura. Mesmo que demore anos para encontrá-los", acrescentou.
Mais de dez soldados russos capturados por militares ucranianos foram executados com tiros na cabeça, disparados à queima-roupa, em Makeevka, na República Popular de Lugansk (RPL). O caso veio à tona nesta sexta-feira (18), acompanhado de uma gravação da execução.
Mais cedo, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, exigiu das organizações internacionais uma investigação sobre o caso. O representante permanente da Rússia no Escritório das Nações Unidas em Genebra (UNOG, na sigla em inglês), Gennady Gatilov, classificou a ação dos militares ucranianos como crime de guerra.
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