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França busca solução política para conflito ucraniano, diz ministro da Defesa

© AP Photo / Achmad IbrahimO presidente francês, Emmanuel Macron, durante sua reunião com o presidente da Indonésia, Joko Widodo, na cúpula dos líderes do G20 em Nusa Dua, Bali. Indonésia, 15 de novembro de 2022
O presidente francês, Emmanuel Macron, durante sua reunião com o presidente da Indonésia, Joko Widodo, na cúpula dos líderes do G20 em Nusa Dua, Bali. Indonésia, 15 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 20.11.2022
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O ministro da Defesa da França, Sebastien Lecornu, disse em entrevista que o país está buscando formas de uma solução política para o conflito na Ucrânia.

"Juntamente com nossos aliados, estamos considerando possíveis soluções políticas para acabar com o conflito na Ucrânia", disse Lecornu, em entrevista publicada na revista francesa Le Journal du Dimanche no sábado (19).

Lecornu apontou que nenhum conflito termina sem uma solução política e diplomática e disse que o presidente francês, Emmanuel Macron, "passou horas em discussões" com todos os lados do conflito e seguirá fazendo isso.
O ministro, no entanto, afirmou que apenas a Ucrânia terá que decidir quais termos e prazos de negociações são aceitáveis.
O vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dmitry Medvedev, disse no sábado (19) que o mundo inteiro está cansado do regime de Kiev e das exigências feitas pelo presidente Vladimir Zelensky. Por isso, o Ocidente tem empurrado a Ucrânia para as mesa de negociações.
"Os Estados Unidos, a OTAN e a União Europeia não querem uma ruptura definitiva com a Rússia que poderia levar a uma Terceira Guerra Mundial. Daí as tentativas cada vez mais frequentes de (...) fazer Kiev ver a razão para empurrá-la para as negociações", escreveu ele em seu canal de Telegram.
A Rússia está realizando uma operação militar especial desde 24 de fevereiro, segundo o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia.
Em 28 de fevereiro, Moscou e Kiev iniciaram negociações para chegar a um acordo para encerrar as hostilidades.
A última rodada presencial dessas consultas foi realizada em 29 de março na cidade turca de Istambul, a portas fechadas, e desde então não foram retomadas.
O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, declarou em 30 de setembro que Kiev não negociará com Moscou enquanto Putin continuar sendo o líder da Rússia.
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