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Europa 'apressa' compra de diesel russo antes do começo do embargo, revela mídia

© SputnikQuebra-gelo diesel-elétrico Kapitan Belousov atracado no porto marítimo de Mariupol, foto publicada em 30 de julho de 2022
Quebra-gelo diesel-elétrico Kapitan Belousov atracado no porto marítimo de Mariupol, foto publicada em 30 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 21.11.2022
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A compra do diesel russo acelerou em novembro, o último mês em que o diesel russo pode entrar livremente para uso na União Europeia, relata a agência britânica Reuters.
Os comerciantes europeus estão apressando o preenchimento de seus depósitos com diesel russo antes da entrada em vigor da proibição da União Europeia (UE), relatou na segunda-feira (21) a agência britânica Reuters.
Em fevereiro entra em vigor a proibição de quaisquer importações de produtos petrolíferos russos.
No entanto, como indica a Reuters, a partir de 30 de novembro os comerciantes já terão que provar à ICE Futures Europe que nenhum produto diesel de origem russa entrou na região de armazenamento Amsterdã-Roterdã-Antuérpia (ARA), nos Países Baixos e na Bélgica, para realizar uma entrega posterior a dezembro. Além disso, os que chegarem em dezembro terão de ser movidos para petroleiros que já não poderão ser descarregados no território.
Ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 30.09.2022
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Citando dados da empresa de analítica de energia Vortexa, a agência explica que o carregamento na região ARA subiu para 215.000 barris por dia entre 1º e 12 de novembro, um aumento de 126% a partir de outubro.
As importações de diesel da Rússia constituíram 44% de todas as importações de combustíveis em novembro, contra 39% em outubro, segundo dados da Refinitiv. A Rússia segue sendo a maior exportadora de diesel para a UE, apesar de essa proporção ter estado em mais de 50% antes do começo da operação militar especial em fevereiro.
"A UE terá que assegurar cerca de 500-600 kb/d [500.000-600.000 barris por dia] de diesel para substituir os volumes russos. Os substitutos virão dos EUA e também do leste de Suez, principalmente do Oriente Médio e da Índia", explica Eugene Lindell, analista de refinaria e do mercado de produtos da FGE.
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