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México propõe suspender a cúpula da Aliança do Pacífico devido à ausência do Peru
México propõe suspender a cúpula da Aliança do Pacífico devido à ausência do Peru
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O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, propôs nesta segunda-feira (21) o cancelamento da cúpula da Aliança do Pacífico, marcada para os dias 24 e... 21.11.2022, Sputnik Brasil
2022-11-21T17:48-0300
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Na quinta-feira passada (17), uma subcomissão do Congresso peruano admitiu uma queixa constitucional contra Castillo pelos supostos crimes de organização criminosa, tráfico de influência e conluio. No dia seguinte (18) o plenário votou contra a permissão de sua viagem ao México para receber a presidência temporária da aliança. "Eles não deram permissão para atender o presidente do Peru, então vamos adiar ou procurar outra opção", disse o governante mexicano.O plenário do poder legislativo peruano autorizou, ainda no dia 18 de novembro, uma viagem de Castillo ao Chile nos dias 28 e 29 deste mês, mas não permitiu sua viagem ao México, por 77 votos a favor, 35 contra e duas abstenções. Uma das possibilidades que os anfitriões mexicanos propõem é que a cúpula seja realizada em Lima, no Peru. No início do mês, Castillo desistiu de viajar para o Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, na Tailândia, devido à demora no Congresso para autorizar sua saída. O parlamento peruano também negou ao presidente permissão para visitar o Vaticano e assistir à posse do presidente colombiano Gustavo Petro. López Obrador explicou que transformaria as visitas de outros três chefes de Estado em encontros bilaterais, um deles Gabriel Boric, do Chile, que junto com a Colômbia completam os quatro fundadores da Aliança do Pacífico.Também estava prevista a chegada de governantes de três países que pretendiam integrar o bloco, fundado em 2011. São eles o equatoriano Guillermo Lasso, o costarriquenho Rodrigo Chaves e a hondurenha Xiomara Castro. A aliança, grupo focado na integração econômica e no livre comércio, se define como "a oitava potência econômica e a oitava potência exportadora mundial". A proposta mexicana para a cúpula do grupo é reduzir as regulamentações restritivas ao comércio regional e facilitar o comércio, principalmente no que diz respeito à segurança alimentar.As economias do México, Chile, Colômbia e Peru representam mais de 40% do produto interno bruto (PIB) da América Latina e acumulam 38% do investimento estrangeiro direto. O grupo regional tem um parceiro na outra ponta do oceano Pacífico, Cingapura. Já Austrália, Nova Zelândia e Coreia do Sul estão em processo de adesão como Estados associados, além de Equador e Costa Rica.
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México propõe suspender a cúpula da Aliança do Pacífico devido à ausência do Peru
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, propôs nesta segunda-feira (21) o cancelamento da cúpula da Aliança do Pacífico, marcada para os dias 24 e 25 de novembro na capital mexicana, em função da ausência de seu homólogo peruano, Pedro Castillo, impedido de comparecer ao evento pelo Congresso.
"Falando em assuntos internacionais, é muito provável, vou fazer algumas consultas hoje, que a reunião dos países da Aliança do Pacífico seja cancelada", disse o chefe de Estado em entrevista coletiva.
Na quinta-feira passada (17), uma subcomissão do Congresso peruano admitiu uma
queixa constitucional contra Castillo pelos supostos crimes de
organização criminosa, tráfico de influência e conluio. No dia seguinte (18) o plenário votou contra a permissão de sua viagem ao México para receber a presidência temporária da aliança.
"Eles não deram permissão para atender o presidente do Peru, então vamos adiar ou procurar outra opção", disse o governante mexicano.
21 de novembro 2022, 11:17
O plenário do
poder legislativo peruano autorizou, ainda no dia 18 de novembro, uma viagem de Castillo ao Chile nos dias 28 e 29 deste mês, mas
não permitiu sua viagem ao México, por 77 votos a favor, 35 contra e duas abstenções.
"Sou o presidente transitório ou temporário dessa aliança e cabe ao presidente do Peru receber a presidência; se ele não vier, a quem entrego?", perguntou López Obrador.
Uma das possibilidades que os
anfitriões mexicanos propõem é que a
cúpula seja realizada em Lima, no Peru. No início do mês, Castillo desistiu de viajar para o Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, na Tailândia, devido à demora no Congresso para autorizar sua saída.
O parlamento peruano também
negou ao presidente permissão para visitar o Vaticano e assistir à posse do
presidente colombiano Gustavo Petro.
López Obrador explicou que transformaria as visitas de outros três chefes de Estado em encontros bilaterais, um deles Gabriel Boric, do Chile, que junto com a Colômbia completam os quatro fundadores da Aliança do Pacífico.
13 de setembro 2022, 02:03
Também estava prevista a chegada de governantes de três países que pretendiam integrar o bloco, fundado em 2011. São eles o equatoriano Guillermo Lasso, o costarriquenho Rodrigo Chaves e a hondurenha Xiomara Castro.
"Vou ter reuniões bilaterais: sim, vem o presidente do Chile; o presidente da Costa Rica; a presidente de Honduras, mas não necessariamente esta reunião da Aliança do Pacífico", adiantou López Obrador. O anfitrião da cúpula não mencionou o presidente colombiano Gustavo Petro.
A aliança, grupo focado na integração econômica e no livre comércio, se define como "a oitava potência econômica e a oitava potência exportadora mundial".
A proposta mexicana para a cúpula do grupo é
reduzir as regulamentações restritivas ao comércio regional e facilitar o comércio, principalmente no que diz respeito à
segurança alimentar.
As economias do México, Chile, Colômbia e Peru representam mais de 40% do produto interno bruto (PIB) da América Latina e acumulam 38% do investimento estrangeiro direto.
O
grupo regional tem um parceiro na outra ponta do oceano Pacífico, Cingapura. Já Austrália, Nova Zelândia e Coreia do Sul estão em
processo de adesão como Estados associados, além de Equador e Costa Rica.