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Irmã do líder da Coreia do Norte avisa EUA de uma 'crise de segurança mais fatal'

© AP Photo / KRT via APImagem feita a partir de um vídeo transmitido pela Televisão Central Coreana (KCTV, na sigla em inglês) mostra desfile militar com um possível novo míssil balístico intercontinental (ICBM, também na sigla em inglês), na Praça Kim Il-sung, em Pyongyang, 10 de outubro de 2020
Imagem feita a partir de um vídeo transmitido pela Televisão Central Coreana (KCTV, na sigla em inglês) mostra desfile militar com um possível novo míssil balístico intercontinental (ICBM, também na sigla em inglês), na Praça Kim Il-sung, em Pyongyang, 10 de outubro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 23.11.2022
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Kim Yo-jong, a influente irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un, advertiu nesta quarta-feira (23) de uma "crise de segurança mais fatal" em meio a tentativas de Washington de condenar o recente lançamento de teste de um míssil balístico intercontinental de Pyongyang.
A advertência surge após uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, na qual a representante permanente dos EUA Linda Thomas-Greenfield garantiu que a Casa Branca publicará um documento para repudiar os recentes lançamentos de mísseis.
Após o encontro, a embaixadora apresentou uma declaração conjunta de 14 países que apoia os esforços para limitar os programas de armamentos de Pyongyang.
Em resposta, a irmã de Kim, que oficialmente ocupa o cargo de vice-presidente do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores, criticou os EUA por emitir o que ela chamou de "uma declaração conjunta repugnante juntamente com a turba do Reino Unido, França, Austrália, Japão e Coreia do Sul", escreve a Agência Central de Notícias da Coreia do Norte (KCNA).
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Ela comparou os Estados Unidos a "um cão latindo com medo". Kim Yo-jong disse que a Coreia do Norte consideraria a declaração liderada pelos EUA "uma violação atrevida de nossa soberania e uma grave provocação política".

"Os EUA devem estar conscientes de que não importa quão desesperadamente possam tentar desarmar [a Coreia do Norte], nunca poderão privar [o país] do seu direito à autodefesa e que quanto mais se empenharem nos atos contra [a Coreia do Norte] irão enfrentar uma crise de segurança mais fatal", disse a irmã do líder norte-coreano em uma declaração veiculada pela mídia estatal.

Desde o início do ano, Pyongyang já realizou 34 lançamentos de mísseis, 15 dos quais foram feitos no período a partir de 25 de setembro.
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