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Operação militar especial russa
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Rússia: Kiev pode perfeitamente cumprir exigências de Moscou e parar sofrimento da Ucrânia

© Sputnik / Sergei GuneevDmitry Peskov, porta-voz do presidente da Rússia, durante cúpula da Organização para Cooperação de Xangai (OCX) em Samarkand, no Uzbequistão, em 16 de setembro de 2022
Dmitry Peskov, porta-voz do presidente da Rússia, durante cúpula da Organização para Cooperação de Xangai (OCX) em Samarkand, no Uzbequistão, em 16 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.11.2022
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Apesar das queixas de Kiev, a operação militar especial da Rússia na Ucrânia continua focada em ataques a lugares com importância militar, sublinhou o porta-voz presidencial russo.
A operação militar especial está cumprindo seus objetivos e não houve nem há ataques a infraestruturas sociais, disse na quinta-feira (24) Dmitry Peskov, porta-voz presidencial da Rússia.

"A operação militar especial está cumprindo suas tarefas e, tal como antes, não são atacadas instalações sociais, está sendo dada especial atenção a este aspecto. Quanto aos alvos que, direta ou indiretamente, têm a ver com as capacidades militares, eles devem, por conseguinte, ser atingidos. O trabalho a este respeito continua", disse Peskov aos jornalistas.

As autoridades ucranianas têm todas as possibilidades de resolver a situação no que se refere aos ataques às suas instalações energéticas, e acabar com o sofrimento do povo, cumprindo as exigências do lado russo, continuou ele.
"A liderança ucraniana tem todas as possibilidades de fazer a situação voltar ao normal, tem todas as possibilidades de resolver a situação de forma a atender às exigências do lado russo, e de parar, consequentemente, os múltiplos sofrimentos da população local."
Leonid Slutsky, chefe do comitê de Assuntos Externos do Parlamento russo, David Arakhamia (à direita), líder do partido governista Servo do Povo no parlamento da Ucrânia, no palácio Dolmabahce, Turquia - Sputnik Brasil, 1920, 13.11.2022
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Em resposta às declarações de Emmanuel Macron, presidente da França, que disse que a Rússia deve ser punida pelos ataques de mísseis à Ucrânia e que tais ações são crimes de guerra, Peskov respondeu que "estamos prontos a aceitar tais declarações somente se declarações similares condenarem os ataques da artilharia ucraniana contra instalações civis e residenciais em Donbass, que vêm ocorrendo desde 2014. Não ouvimos em relação a isso nenhuma condenação da liderança francesa".
As Forças Armadas da Rússia iniciaram ataques contra a infraestrutura ucraniana em 10 de outubro, dois dias após um ataque terrorista contra a Ponte da Crimeia, que Moscou acredita ter sido realizado pelos serviços secretos ucranianos. Os ataques visam as instalações de energia, da indústria militar, de comando militar e de telecomunicações em todo o país.
Desde então, as regiões ucranianas têm acionado alertas de ataque aéreo todos os dias, às vezes por todo o país. Vladimir Zelensky disse em 1º de novembro que cerca de 40% da infraestrutura energética da Ucrânia havia sido danificada, levando a cortes generalizados de energia.
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