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Vírus de até 48 mil anos são revividos por cientistas franceses na Sibéria
Vírus de até 48 mil anos são revividos por cientistas franceses na Sibéria
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Um grupo de cientistas da Universidade de Marseille, na França, decidiu descongelar 13 vírus que estavam congelados entre 27 mil e 48 mil anos nas geleiras da... 24.11.2022, Sputnik Brasil
2022-11-24T16:44-0300
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A pesquisa, disponível na plataforma BioRxiv, leva em conta que um quarto das geleiras do ártico devem passar. Os cientistas apontam que esse degelo irreversível acaba revivendo vírus que permaneceram dormentes desde os tempos pré-históricos.Esses 13 vírus fazem parte de cinco classes diferentes e foram coletados em sete amostras de diversas partes diferentes do permafrost. Alguns deles vieram de fezes de mamutes congeladas e outros de estômagos de lobos siberianos.O estudo, realizado em uma cultura de amebas, teria comprovado a capacidade desses vírus de "permanecerem infecciosos após mais de 48.500 anos passados em permafrost profundo". Os agentes infecciosos estudados pelos pesquisadores, no entanto, não têm capacidade de infectar seres humanos. Segundo eles, há vírus pré-históricos com essa capacidade, mas estes são estudados em laboratórios com medidas de biossegurança mais rígidas.
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Vírus de até 48 mil anos são revividos por cientistas franceses na Sibéria
Um grupo de cientistas da Universidade de Marseille, na França, decidiu descongelar 13 vírus que estavam congelados entre 27 mil e 48 mil anos nas geleiras da Sibéria.
A pesquisa,
disponível na plataforma BioRxiv, leva em conta que um quarto das
geleiras do ártico devem passar. Os cientistas apontam que esse
degelo irreversível acaba
revivendo vírus que permaneceram dormentes desde os tempos pré-históricos.
Esses 13 vírus fazem parte de cinco classes diferentes e foram coletados em sete amostras de diversas partes diferentes do
permafrost. Alguns deles vieram de
fezes de mamutes congeladas e outros de estômagos de lobos siberianos.
O estudo, realizado em uma cultura de amebas, teria comprovado a capacidade desses vírus de "permanecerem infecciosos após mais de 48.500 anos passados em permafrost profundo".
Os agentes infecciosos estudados pelos pesquisadores, no entanto, não têm capacidade de infectar seres humanos. Segundo eles, há vírus pré-históricos com essa capacidade, mas estes são estudados em laboratórios com medidas de biossegurança mais rígidas.