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Operação militar especial russa
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União Europeia publica e remove menção do número de ucranianos mortos na operação especial da Rússia

© AFP 2023 / Bogdan TudorA presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, participa de uma coletiva de imprensa conjunta com o presidente da Moldávia após suas conversas em Chisinau em 10 de novembro de 2022
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, participa de uma coletiva de imprensa conjunta com o presidente da Moldávia após suas conversas em Chisinau em 10 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 30.11.2022
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A presidente da Comissão Europeia deu uma declaração em que falou dos custos humanos e financeiros da operação militar especial na Ucrânia, pelos quais condenou a Rússia.
A Comissão Europeia publicou nesta quarta-feira (30) dados das perdas de efetivos militares e civis da Ucrânia, mas os eliminou pouco depois, tendo mais tarde apontado uma "inexatidão".
Pouco antes disso, Ursula von der Leyen, presidente do órgão executivo da União Europeia, emitiu um comunicado sobre a necessidade de "responsabilizar internacionalmente" a Rússia pela operação militar especial e de usar os fundos russos congelados para reconstruir a Ucrânia. Para apoiar o comunicado, von der Leyen destacou que, "de acordo com estimativas até o momento, mais de 20.000 civis e 100.000 militares já morreram".
O parágrafo sobre o número de mortos e feridos acabou sendo completamente removido das declarações escrita e oral de Ursula von der Leyen.
Dana Spinant, porta-voz da Comissão Europeia, assegurou no Twitter que houve uma "inexatidão" e que a estimativa usada na declaração da presidente da Comissão Europeia foi baseada em dados de "fontes externas". Segundo ela, os números de vítimas citados incluem tanto os mortos quanto os feridos e têm o objetivo de "mostrar a brutalidade da Rússia".
A presidente da Comissão Europeia também publicou estimativas dos danos econômicos do conflito na Ucrânia, avaliados em € 600 bilhões (R$ 3,28 trilhões).
Moscou tem sublinhado que a operação militar especial, conduzida na Ucrânia desde 24 de fevereiro, é uma ação de último recurso, em meio à expansão da OTAN e de suas atividades militares junto da fronteira da Rússia. Vladimir Putin, presidente russo, referiu que há uma ameaça não só à integridade territorial do país, mas também às populações russófonas na região de Donbass, que estavam sofrendo um "genocídio".
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