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Detalhes de arma hipersônica orbital da China, temida pelos EUA, são revelados pelo Pentágono

© Sputnik / Ramil SitdikovVisitante observa estande chinês no Salão Internacional de Aviação e Espaço MAKS, em Zhukovsky, Rússia, 20 de julho de 2017
Visitante observa estande chinês no Salão Internacional de Aviação e Espaço MAKS, em Zhukovsky, Rússia, 20 de julho de 2017 - Sputnik Brasil, 1920, 01.12.2022
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O Departamento de Defesa dos EUA divulgou recentemente o misterioso teste de uma arma hipersônica com capacidade nuclear realizado pela China há mais de um ano, segundo o portal The Drive.
Na ocasião, o teste chamou a atenção devido ao uso de um sistema de bombardeio orbital fracionado, capaz de voar ao redor do mundo, permanecendo em órbita pelo tempo que for necessário, reentrando com uma grande energia cinética.
Em um relatório divulgado pelo Pentágono no último dia 29, os militares americanos detalharam o projétil, chegando a dizer que o míssil viajou aproximadamente 40 mil quilômetros em julho de 2021.
Caso os chineses realmente possuam este tipo de arma, o veículo do gigante asiático poderia implantar suas armas enquanto desliza em direção à área do alvo, como teria supostamente feito durante o teste com o míssil planador, fornecendo assim a capacidade de realizar ataques orbitais.
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De acordo com o relatório, durante o teste do míssil hipersônico intercontinental com o veículo planador hipersônico, os chineses fizeram com que o projétil voasse por cerca de 40 mil quilômetros, tendo um tempo de voo maior do que qualquer outro sistema de armas de ataque terrestre da China.
O Pentágono ressaltou que o teste revela que a China está progredindo rapidamente no desenvolvimento de armas hipersônicas e que deve estar desenvolvendo uma série de sistemas nucleares avançados.
Estes sistemas orbitais podem atacar prevendo onde os radares inimigos não estão observando, comprometendo assim a capacidade de prever onde e quando um ataque pode ocorrer.
O avanço chinês dificulta seriamente a capacidade norte-americana de evitar possíveis ataques, já que as atuais defesas antimísseis dos EUA não são capazes de desviar um ataque nuclear maciço da China ou da Rússia, principalmente quando se trata de armas imprevisíveis como as orbitais.
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