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Em vez de 'oportunidade', EUA e França estão fazendo da China 'um problema', aponta MRE chinês

© AP Photo / Andrew HarnikJoe Biden (à esquerda) e Emmanuel Macron (à direita), presidentes dos EUA e da França, respectivamente, apertam as mãos antes de um brinde na Casa Branca, Washington, EUA, 1º de dezembro de 2022
Joe Biden (à esquerda) e Emmanuel Macron (à direita), presidentes dos EUA e da França, respectivamente, apertam as mãos antes de um brinde na Casa Branca, Washington, EUA, 1º de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 02.12.2022
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A chancelaria chinesa reagiu às afirmações dos mandatários dos EUA e da França, que assumiram uma posição de competição com a China na sua região.
Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, disse na sexta-feira (2) que os interesses dos EUA e da França não devem minar um terceiro país, em resposta às declarações dos presidentes americano e francês, Joe Biden e Emmanuel Macron, respectivamente.
Os últimos afirmaram na quinta-feira (1º) que os parceiros da OTAN "continuarão a coordenar suas preocupações em relação ao desafio da China à ordem internacional baseada em regras, incluindo o respeito pelos direitos humanos".
"A China é uma oportunidade para o mundo. Nem os Estados Unidos nem a França devem fazer da China um problema", comentou Zhao, citado pelo jornal chinês South China Morning Post (SCMP).
Apesar de prometerem cooperar com Pequim em questões mundiais importantes, como a mudança climática, os líderes também assinalaram a intenção dos dois países de "expandir seu envolvimento regional diplomático, de desenvolvimento e econômico, com vistas a construir resiliência nas ilhas do Pacífico", além de promover um "Indo-Pacífico que é livre e aberto, próspero e seguro", com "liberdade de navegação e liberdade de sobrevoo".
Presidente norte-americano, Joe Biden, e o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, durante a cúpula do G7 no Palácio Elmau, no sul da Alemanha, em 27 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 01.12.2022
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No entanto, acadêmicos chineses citados pelo SCMP não demonstraram surpresa pelo compromisso.
"A cooperação internacional para conter a China é o que a administração Biden tem feito desde sua posse, portanto a declaração conjunta não é surpreendente", disse Lee Dong-ryul, professor de política chinesa na Universidade Feminina de Dongduk, enquanto Shi Yinhong, professor de relações internacionais na Universidade Renmin, não viu "nada de novo" na ação.
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