Japão busca aumentar orçamento de defesa para quase US$ 320 bilhões em 5 anos, diz mídia
16:59 02.12.2022 (atualizado: 17:39 02.12.2022)
© AP Photo / Kiyoshi Ota / PoolO premiê japonês, Fumio Kishida, participa de coletiva de imprensa após encontro dos líderes do Diálogo Quadrilateral de Segurança (Quad) em Tóquio, 24 de maio de 2022
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Nesta sexta-feira (2), a mídia japonesa informou que o governo do Japão pretende aumentar o orçamento de cinco anos da defesa do país para até US$ 318 bilhões (R$ 1,6 trilhão).
Conforme publicou a agência japonesa Kyodo, o governo japonês considera alocar pelo menos US$ 297 bilhões (cerca de R$ 1,5 trilhão) para o setor da defesa. O valor pode chegar até o equivalente a US$ 318 bilhões (R$ 1,6 trilhão), segundo a agência.
Inicialmente, o Ministério da Defesa japonês insistiu e valores maiores, mas aceitou a redução. Já o Ministério das Finanças do Japão queria que a quantia fosse reduzida para o equivalente a US$ 260 bilhões (cerca de R$ 1,3 trilhão), mas também aceitou negociar o aumento.
© Sputnik / Vitaly BelousovO então ministro das Relações Exteriores japonês, Fumio Kishida, durante coletiva de imprensa ao lado de seu equivalente russo, Sergei Lavrov, e do ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, em Tóquio, em 20 de março de 2017
O então ministro das Relações Exteriores japonês, Fumio Kishida, durante coletiva de imprensa ao lado de seu equivalente russo, Sergei Lavrov, e do ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, em Tóquio, em 20 de março de 2017
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Na segunda-feira (28), o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, teria instruído seu gabinete ministerial a aumentar o orçamento de defesa anual e outros setores relacionados para 2% do PIB do país até 2027. Os gastos militares para o ano fiscal encerrado em março de 2023 no Japão totalizaram o equivalente a cerca de US$ 40 bilhões (R$ 208 bilhões).
Já no próximo ano fiscal, o Ministério da Defesa japonês planeja aumentar o orçamento, que começa em abril de 2023, para um patamar recorde. O valor deve ser aumentado a cada ano fiscal subsequente para atingir a marca de 2% do PIB dentro do prazo estabelecido, de acordo com a Kyodo.