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Operação militar especial russa
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Blinken diz que conflito na Ucrânia terminará com diplomacia e negociação

© AP Photo / Ashley LandisO secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, fala à mídia durante coletiva de imprensa com o ministro das Relações Exteriores do Catar, Mohammed Bin Abdulrahman Al-Thani, no Clube Diplomático, em Doha. Catar, 22 de novembro de 2022
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, fala à mídia durante coletiva de imprensa com o ministro das Relações Exteriores do Catar, Mohammed Bin Abdulrahman Al-Thani, no Clube Diplomático, em Doha. Catar, 22 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 05.12.2022
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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse nesta segunda-feira (5) que o conflito entre Ucrânia e Rússia terminará com diplomacia e negociação, em busca de uma "paz justa e duradoura".
"Em algum momento isso vai acabar, e quase certamente vai acabar com diplomacia, com negociação. Mas o que acho que temos que ver é uma paz justa e duradoura, não uma paz falsa", disse Blinken em evento organizado pelo The Wall Street Journal.
A declaração veio em resposta a uma pergunta sobre o que permitiria o potencial para negociações com a Rússia.
Durante o evento, Blinken reforçou que os Estados Unidos estão focados em ajudar a Ucrânia a recuperar os territórios libertados pela Rússia desde 24 de fevereiro.

"Nosso foco é continuar fazendo o que temos feito, que é garantir que a Ucrânia tenha em mãos o que precisa para se defender", declarou.

Na última sexta-feira (2), o presidente russo, Vladimir Putin, disse ao chanceler alemão, Olaf Scholz, que o apoio político e financeiro à Ucrânia leva Kiev a rejeitar completamente a ideia de aderir a negociações.
Segundo comunicado do Kremlin, o presidente chamou a atenção para a linha destrutiva dos Estados ocidentais, incluindo a Alemanha, que sustentam o regime de Kiev com armas e treinando os militares ucranianos.
Nesta segunda-feira (5), o Ministério da Defesa da Rússia disse que a Ucrânia lançou um ataque aos aeródromos militares russos nas regiões de Saratov e Ryazan com drones a jato de fabricação soviética.
A defesa aérea interceptou esses drones, mas seus fragmentos mataram três e feriram quatro militares russos.
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Operação russa

A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro em resposta aos apelos das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) por proteção contra as tropas ucranianas. O Ministério da Defesa da Rússia disse que a operação, que tem como alvo a infraestrutura militar ucraniana, visa "desmilitarizar e desnazificar" a Ucrânia e libertar completamente Donbass.
Vladimir Putin disse que a operação visa "proteger as pessoas submetidas ao genocídio pelo regime de Kiev por oito anos". As nações ocidentais impuseram numerosas sanções à Rússia e têm fornecido armas à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que qualquer carga que contenha armamento para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
Em setembro foram realizados referendos sobre a adesão das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporozhie à Rússia, com a maioria dos eleitores apoiando a iniciativa. O presidente russo assinou tratados com os chefes dos territórios em 30 de setembro.
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