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Ucrânia vai contra Macron e rejeita dar garantias de segurança à Rússia antes de ser enfraquecida
Ucrânia vai contra Macron e rejeita dar garantias de segurança à Rússia antes de ser enfraquecida
Sputnik Brasil
Altos responsáveis ucranianos, e também alguns da Lituânia e da Finlândia, culparam a Rússia pela operação especial, não aceitando um posicionamento mais... 05.12.2022, Sputnik Brasil
2022-12-05T07:28-0300
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A Ucrânia e outros países na fronteira com a Rússia criticaram as afirmações de Emmanuel Macron, presidente da França, que pediu que os países ocidentais considerassem as garantias de segurança de Moscou, escreve no domingo (4) a agência britânica Reuters.Em declarações dadas no sábado (3), Macron sugeriu que a Europa preparasse sua arquitetura de segurança futura, para "dar garantias à Rússia no dia em que ela regressar à mesa de negociações".Mikhail Podolyak, principal assessor da presidência ucraniana, disse que é o mundo que precisa de garantias de segurança da Rússia, e Aleksei Danilov, secretário do Conselho de Defesa e Segurança Nacional da Ucrânia, defendeu uma Rússia "desnuclearizada e desmilitarizada", e até destruída "dentro das fronteiras em que agora existem".Opiniões semelhantes foram expressas por David Arakhamia, um legislador e negociador ucraniano, mas que sugeriu reparações em lugar da destruição, como condições para a negociação de garantias de segurança.Alexander Stubb, ex-premiê da Finlândia, também discordou "fundamentalmente" com o presidente francês.Já Linas Linkevicus, ex-ministro das Relações Exteriores da Lituânia, recusou a ideia de dar garantias de segurança a um "Estado terrorista".Moscou tem sublinhado que a operação militar especial, conduzida na Ucrânia desde 24 de fevereiro, é uma ação de último recurso, em meio à expansão da OTAN e de suas atividades militares perto da fronteira da Rússia. Vladimir Putin, presidente russo, referiu que há uma ameaça não só à integridade territorial do país, mas às populações russófonas na região de Donbass, que estavam sofrendo um "genocídio".
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Ucrânia vai contra Macron e rejeita dar garantias de segurança à Rússia antes de ser enfraquecida
Altos responsáveis ucranianos, e também alguns da Lituânia e da Finlândia, culparam a Rússia pela operação especial, não aceitando um posicionamento mais conciliatório do presidente da França.
A Ucrânia e outros países na fronteira com a Rússia criticaram as afirmações de Emmanuel Macron, presidente da França, que pediu que os países ocidentais considerassem as garantias de segurança de Moscou,
escreve no domingo (4) a agência britânica Reuters.
Em declarações dadas no sábado (3), Macron sugeriu que a Europa preparasse sua arquitetura de segurança futura, para
"dar garantias à Rússia no dia em que ela regressar à mesa de negociações".
Mikhail Podolyak, principal assessor da presidência ucraniana, disse que é o mundo que precisa de garantias de segurança da Rússia, e Aleksei Danilov, secretário do Conselho de Defesa e Segurança Nacional da Ucrânia, defendeu uma Rússia "desnuclearizada e desmilitarizada", e até destruída "dentro das fronteiras em que agora existem".
Opiniões semelhantes foram expressas por David Arakhamia, um legislador e negociador ucraniano, mas que
sugeriu reparações em lugar da destruição, como condições para a negociação de garantias de segurança.
2 de dezembro 2022, 00:36
Alexander Stubb, ex-premiê da Finlândia, também discordou "fundamentalmente" com o presidente francês.
"As únicas garantias de segurança em que devemos nos concentrar são essencialmente não russas. A Rússia precisa primeiro
garantir que não ataque os outros", opinou ele.
Já Linas Linkevicus, ex-ministro das Relações Exteriores da Lituânia, recusou a ideia de dar garantias de segurança a um "Estado terrorista".
Moscou tem sublinhado que a operação militar especial, conduzida na Ucrânia desde 24 de fevereiro, é uma ação de último recurso, em meio à expansão da OTAN e de suas atividades militares perto da fronteira da Rússia. Vladimir Putin, presidente russo, referiu que há uma ameaça não só à integridade territorial do país, mas às populações russófonas na região de Donbass, que estavam sofrendo um "genocídio".