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Chefe da NASA ataca programa espacial chinês e diz que EUA vencerão corrida à Lua
Chefe da NASA ataca programa espacial chinês e diz que EUA vencerão corrida à Lua
Sputnik Brasil
Em entrevista à imprensa japonesa neste domingo (11), Bill Nelson, chefe da NASA, a agência espacial dos EUA, falou sobre as diferenças entre os programas... 11.12.2022, Sputnik Brasil
2022-12-11T10:03-0300
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Em uma entrevista ao jornal Nikkei, Bill Nelson explicou que a corrida entre os EUA e a China para alcançar a Lua está se intensificando, embora ele acredite que os astronautas da NASA vão superar os seus colegas chineses.A razão para isso, segundo ele, está na ausência de transparência do programa espacial chinês. Ele disse que existem poucas nações que não querem ser parceiras da NASA, e que a China é uma delas.Ele criticou a posição de Pequim sobre o desenvolvimento de um projeto próprio para enviar cientistas à Lua, e enfatizou que estava desapontado com a opacidade do programa espacial chinês, citando um incidente no passado, "quando a maior parte do mundo ficou imaginando onde os destroços de um lançamento de foguete cairiam"."Não sabíamos se ia atingir a Europa ou a Arábia Saudita", disse ele. Os destroços, todavia, caíram no Oceano Índico, e as autoridades chinesas minimizaram o incidente.A China, entretanto, já rejeitou essa acusação em outras oportunidades, com o chanceler do país vindo à público para esclarecer que os cientistas do país esperam receber astronautas de outros países.Os EUA estão planejando uma sonda lunar tripulada pela primeira vez desde a década de 1970. Em meados de novembro, a NASA lançou seu foguete lunar de última geração, o Space Launch System (SLS), com uma cápsula Orion não tripulada, que deve retornar à Terra no domingo (11).Embora este teste tenha sido conduzido sem ninguém a bordo, a NASA escolheu a Space X para desenvolver um veículo que permitirá aos astronautas pousar na lua em 2025 ou mais tarde.Questionado se os EUA e seus parceiros vão vencer a China na Lua, Bill Nelson se mostrou confiante: "Acho que sim". Ele apontou que os chineses pretendem enviar astronautas à Lua até 2030, enquanto os EUA, "se nosso programa for bem-sucedido e nosso módulo de pouso comercial for bem-sucedido, acho que seremos capazes de chegar lá em algum lugar em 2025, talvez 2026".O cientista chefe da NASA ainda defendeu o parceria dos EUA com o Japão, destacando a posição do país asiático para o envio de sondas ao espaço. A Agência de Exploração Aeroespacial do Japão e a Toyota Motor estão trabalhando para desenvolver um veículo lunar que os astronautas possam dirigir.Quanto às relações com a Rússia no espaço, ele explicou que o conflito na Ucrânia "mudou tudo no terreno", mas "não vai mudar a cooperação na Estação Espacial Internacional", disse Nelson. "Essa cooperação continua. É muito profissional", disse Nelson.Ele lembrou que foguetes russos Soyuz levaram astronautas americanos à Estação Espacial Internacional, e reconheceu os planos de Moscou para a construção de uma estação espacial própria.
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Chefe da NASA ataca programa espacial chinês e diz que EUA vencerão corrida à Lua
Em entrevista à imprensa japonesa neste domingo (11), Bill Nelson, chefe da NASA, a agência espacial dos EUA, falou sobre as diferenças entre os programas espaciais da China e dos EUA.
Em uma entrevista ao jornal Nikkei, Bill Nelson explicou que a corrida entre os EUA e a China para alcançar a Lua está se intensificando, embora ele acredite que os astronautas da NASA vão superar os seus colegas chineses.
A razão para isso, segundo ele, está na ausência de transparência do programa espacial chinês. Ele disse que existem poucas nações que não querem ser parceiras da NASA, e que a China é uma delas.
Ele criticou a posição de Pequim sobre o desenvolvimento de um projeto próprio para enviar cientistas à Lua, e enfatizou que estava desapontado com a opacidade do programa espacial chinês, citando um incidente no passado, "quando a maior parte do mundo ficou imaginando onde os destroços de um lançamento de foguete cairiam".
30 de novembro 2022, 04:43
"Não sabíamos se ia atingir a Europa ou a Arábia Saudita", disse ele. Os destroços, todavia, caíram no Oceano Índico, e as
autoridades chinesas minimizaram o incidente.
"Achamos que o programa espacial civil deve ser aberto e transparente. E que devemos ajudar uns aos outros se houver alguma emergência. A China simplesmente não está disposta a ser aberta sobre seu programa espacial", comentou.
A China, entretanto,
já rejeitou essa acusação em outras oportunidades, com o chanceler do país vindo à público para
esclarecer que os cientistas do país esperam receber astronautas de outros países.
Os EUA estão planejando uma sonda lunar tripulada pela primeira vez desde a década de 1970. Em meados de novembro, a NASA lançou seu foguete lunar de última geração, o Space Launch System (SLS), com uma cápsula Orion não tripulada, que deve retornar à Terra no domingo (11).
Embora este teste tenha sido conduzido sem ninguém a bordo, a NASA escolheu a Space X para desenvolver um veículo que permitirá aos astronautas pousar na lua em 2025 ou mais tarde.
Questionado se os EUA e seus parceiros vão vencer a China na Lua, Bill Nelson se mostrou confiante: "Acho que sim".
Ele apontou que os chineses
pretendem enviar astronautas à Lua até 2030, enquanto os EUA, "se nosso programa for bem-sucedido e nosso módulo de pouso comercial for bem-sucedido, acho que
seremos capazes de chegar lá em algum lugar em 2025, talvez 2026".
O cientista chefe da NASA ainda defendeu o parceria dos EUA com o Japão, destacando a posição do país asiático para o envio de sondas ao espaço. A Agência de Exploração Aeroespacial do Japão e a Toyota Motor estão trabalhando para desenvolver um veículo lunar que os astronautas possam dirigir.
"Vou visitar a fábrica que produzirá este rover, então saberei muito mais quando visitar", disse Nelson.
Quanto às relações com a Rússia no espaço, ele explicou que o conflito na Ucrânia "mudou tudo no terreno", mas "não vai mudar a cooperação na Estação Espacial Internacional", disse Nelson. "Essa cooperação continua. É muito profissional", disse Nelson.
Ele lembrou que foguetes russos Soyuz levaram astronautas americanos à Estação Espacial Internacional, e reconheceu os planos de Moscou para a construção de uma estação espacial própria.