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Documentos publicados mostram 'caos dentro do Twitter' antes da conta de Trump ser bloqueada
Documentos publicados mostram 'caos dentro do Twitter' antes da conta de Trump ser bloqueada
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Uma pesquisa jornalística divulgou mensagens internas na rede social relativas à proibição da conta do ex-presidente americano, sem qualquer preocupação pela... 11.12.2022, Sputnik Brasil
2022-12-11T09:42-0300
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O jornalista Michael Shellenberger publicou no sábado (10) arquivos que falam sobre as circunstâncias em torno do bloqueio da conta no Twitter de Donald Trump, ex-presidente dos EUA.A quarta parte do conjunto de vazamentos, intitulados Twitter Files (Ficheiros Twitter, em português), revela "o caos no Twitter" em 7 de janeiro de 2021, escreve na sexta-feira (9) o jornalista Matt Taibbi. Esse foi o dia a seguir ao assalto ao Capitólio de Washington por apoiadores do então ainda 45º presidente dos EUA, e um dia antes de sua conta ser banida.Michael Shellenberger notou que, nas eleições americanas de 2018, 2020 e 2022, 96%, 98% e 99% das doações da equipe do Twitter foram destinadas ao Partido Democrata, sugerindo assim um conflito de interesses.Ele afirmou que o Twitter tentou durante anos resistir o bloqueio da conta de Trump, referindo uma mensagem de 2018 da equipe do Twitter, que assegurava que "bloquear um líder mundial do Twitter [...] esconderia informações importantes [...] e dificultaria a discussão necessária em torno de suas palavras e ações".Apesar disso, explicou, após "pressão interna e externa", Jack Dorsey, então CEO do Twitter, criou um sistema que levaria à proibição da conta do presidente após cinco infrações.Executivos sêniores do Twitter criaram listas negras secretas para diminuir o alcance de certos usuários e não só de tweets específicos. Entre eles estariam os que questionavam a integridade das eleições presidenciais de 2020 dos EUA.Quanto aos tweets que compartilhavam imagens das mensagens de Trump na rede social, eles também seriam eliminados, a não ser que o criticassem.Em 19 de novembro, o bilionário e empreendedor Elon Musk, que poucas semanas antes tinha comprado o Twitter, restaurou o acesso à conta do ex-presidente, mas o último se recusou repetidamente a regressar, declarando preferir usar a rede Truth Social.
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Documentos publicados mostram 'caos dentro do Twitter' antes da conta de Trump ser bloqueada
09:42 11.12.2022 (atualizado: 09:49 11.12.2022) Uma pesquisa jornalística divulgou mensagens internas na rede social relativas à proibição da conta do ex-presidente americano, sem qualquer preocupação pela "liberdade de expressão" ou "a democracia".
O jornalista Michael Shellenberger
publicou no sábado (10) arquivos que falam sobre as circunstâncias em torno do bloqueio da conta no Twitter de Donald Trump, ex-presidente dos EUA.
A quarta parte do conjunto de vazamentos, intitulados Twitter Files (Ficheiros Twitter, em português), revela "o caos no Twitter" em 7 de janeiro de 2021,
escreve na sexta-feira (9) o jornalista Matt Taibbi. Esse foi o dia a seguir ao assalto ao Capitólio de Washington por apoiadores do então ainda 45º presidente dos EUA, e
um dia antes de sua conta ser banida.
"À medida que a pressão aumenta, os executivos do Twitter constroem o argumento para uma expulsão permanente", descreve Shellenberger com base em mensagens internas da empresa de TI, acrescentando que, em 7 de janeiro desse ano, eles procuraram mudanças para aplicar "apenas a Trump", e "sem preocupação pela liberdade de expressão ou as implicações da expulsão para a democracia".
Michael Shellenberger notou que, nas eleições americanas de 2018, 2020 e 2022, 96%, 98% e 99% das doações da equipe do Twitter foram destinadas ao Partido Democrata, sugerindo assim um conflito de interesses.
3 de dezembro 2022, 12:46
Ele afirmou que o Twitter tentou durante anos resistir o bloqueio da conta de Trump, referindo uma mensagem de 2018 da equipe do Twitter, que assegurava que "bloquear um líder mundial do Twitter [...]
esconderia informações importantes [...] e dificultaria a discussão necessária em torno de suas palavras e ações".
Apesar disso, explicou, após "pressão interna e externa", Jack Dorsey, então CEO do Twitter, criou um sistema que levaria à proibição da conta do presidente após cinco infrações.
Executivos sêniores do Twitter criaram listas negras secretas para diminuir o alcance de certos usuários e não só de tweets específicos. Entre eles estariam os que
questionavam a integridade das eleições presidenciais de 2020 dos EUA.
Quanto aos tweets que compartilhavam imagens das mensagens de Trump na rede social, eles também seriam eliminados, a não ser que o criticassem.
Em 19 de novembro, o bilionário e empreendedor Elon Musk, que poucas semanas antes
tinha comprado o Twitter, restaurou o acesso à conta do ex-presidente, mas o último se recusou repetidamente a regressar, declarando preferir usar a rede Truth Social.