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Guerra de gás natural: Europa se divide sobre os preços dos contratos de energia
Guerra de gás natural: Europa se divide sobre os preços dos contratos de energia
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Um bloco de 12 países na União Europeia quer reduzir significativamente os preços que os consumidores e empresas pagam pelo gás, mas há objeções de outros... 11.12.2022, Sputnik Brasil
2022-12-11T17:05-0300
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Os países da União Europeia (UE) estão tendo problemas em decidir um teto de preço de gás em meio à crise energética no bloco, escreve no sábado (10) a agência norte-americana Bloomberg.Durante o encontro de sexta-feira (9) países como a Bélgica, Grécia, Itália, Polônia, e mais oito outros, exigiram que o preço do gás para os consumidores e empresas do bloco seja significativamente reduzido.A República Tcheca sugeriu recentemente um limite de € 220 (R$ 1.213,03) por mW/h, e um spread, ou diferença de valores, entre os na UE e os mundiais, não maior que € 35 (R$ 192,98), enquanto Bruxelas propôs um preço não superior a € 275 (R$ 1.516,29), e um spread máximo de € 58 (R$ 319,80).No entanto, o grupo dos 12 países classifica até os preços sugeridos por Praga como insuficientemente baixos.Países como a Alemanha, Dinamarca e Países Baixos, por sua vez, expressaram preocupação pela iniciativa. Junto com Áustria, Estônia e Hungria, eles advertiram em um documento que a redução de preços na UE deve deixar o bloco competitivo nos preços com o mercado mundial, se ele quer adquirir contratos alternativos a nível mundial.O encontro emergencial dos ministros de Energia dos Estados-membros da UE está marcado para a terça-feira (13).
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Guerra de gás natural: Europa se divide sobre os preços dos contratos de energia
17:05 11.12.2022 (atualizado: 08:52 12.12.2022) Um bloco de 12 países na União Europeia quer reduzir significativamente os preços que os consumidores e empresas pagam pelo gás, mas há objeções de outros Estados-membros, relata a agência Bloomberg.
Os países da União Europeia (UE) estão tendo problemas em
decidir um teto de preço de gás em meio à
crise energética no bloco, escreve no sábado (10) a agência norte-americana Bloomberg.
Durante o encontro de sexta-feira (9) países como a Bélgica, Grécia, Itália, Polônia, e mais oito outros, exigiram que o preço do gás para os consumidores e empresas do bloco seja significativamente reduzido.
A República Tcheca sugeriu recentemente um limite de € 220 (R$ 1.213,03) por mW/h, e um spread, ou diferença de valores, entre os na UE e os mundiais, não maior que € 35 (R$ 192,98), enquanto Bruxelas propôs um preço não superior a € 275 (R$ 1.516,29), e um spread máximo de € 58 (R$ 319,80).
No entanto, o grupo dos 12 países classifica até os preços sugeridos por Praga como insuficientemente baixos.
Países como a Alemanha, Dinamarca e Países Baixos, por sua vez, expressaram preocupação pela iniciativa. Junto com Áustria, Estônia e Hungria, eles advertiram em um documento que a redução de preços na UE
deve deixar o bloco competitivo nos preços com o mercado mundial, se ele quer
adquirir contratos alternativos a nível mundial.
"Os países também querem alargar o âmbito do teto de preço de gás a todos os centros comerciais europeus e mercados de balcão [OTC, na sigla em inglês], uma demanda oposta na sexta-feira [9] pelos seis países liderados pela Alemanha e pelos Países Baixos. Como uma concessão potencial, eles estão abertos para excluir 'contratos OTC emergenciais'", detalha a Bloomberg.
O encontro emergencial dos ministros de Energia dos Estados-membros da UE está marcado para a terça-feira (13).