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Chancelaria chinesa acusa EUA de 'coerção econômica' e 'intimidação tecnológica'

© MANDEL NGAN/AFPJoe Biden, presidente dos EUA, durante reunião com seu homólogo chinês, Xi Jinping (fora da foto), em 2021
Joe Biden, presidente dos EUA, durante reunião com seu homólogo chinês, Xi Jinping (fora da foto), em 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 14.12.2022
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Os EUA recorrem a métodos discriminatórios e injustos contra as empresas de outros países, politizam questões tecnológicas, o que representa uma coerção econômica direta e intimidação tecnológica, afirmou em coletiva de imprensa na quarta-feira (14) o representante oficial da chancelaria chinesa, Wang Wenbin.
Anteriormente, a agência Bloomberg comunicou, referindo-se a suas fontes, que já nesta semana os Estados Unidos podem impor sanções contra mais de 30 empresas chinesas, incluindo a produtora de chips Yangtze Memory Technologies, colocando-as na "lista negra" da Secretaria do Comércio americana.
A agência destacou que a imposição de sanções acarretaria uma futura escalada do conflito tecnológico entre os EUA e a China.

"Os EUA têm repetidamente generalizado a sua estratégia de Segurança Nacional, abusado de medidas de controle das exportações, recorrido a medidas discriminatórias e injustas em relação às empresas de outros países, politizado e prejudicado propositadamente as questões tecnológicas, o que não passa de uma coerção econômica direta e intimidação tecnológica", reclamou o diplomata.

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Wang Wenbin enfatizou que "as ações dos EUA prejudicaram seriamente os laços econômico-comerciais normais e a cooperação entre as empresas chinesas e norte-americanas, minaram gravemente as regras do mercado e a ordem econômico-comercial internacional, puseram em perigo a estabilidade das cadeias de suprimento globais".
Em outubro, os Estados Unidos anunciaram restrições de exportação contra 30 empresas chinesas, incluindo as especializadas em equipamento para a produção de supercomputadores e semicondutores. O presidente dos EUA Joe Biden também assinou uma lei sobre medidas de apoio aos produtores norte-americanos de semicondutores, no valor de US$ 52,7 bilhões (R$ 279 bilhões), para fortalecer a indústria americana na competição com a China.
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