Missão da NASA mostra IMAGEM do lugar mais vulcânico do Sistema Solar
07:15 16.12.2022 (atualizado: 07:36 16.12.2022)
© AP Photo / NASA, ESA, STScI, A. Simon, M.Planeta Júpiter e, à esquerda, sua lua Europa
© AP Photo / NASA, ESA, STScI, A. Simon, M.
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Durante uma missão estendida, a sonda espacial Juno da NASA capturou com o seu instrumento JIRAM (Mapeador Auroral Infravermelho Joviano) uma imagem infravermelha de Io, uma das luas de Júpiter.
Na imagem, capturada em julho deste ano a uma distância aproximada de 80.000 km e publicada nesta quarta-feira (14), se pode ver a superfície repleta de vulcões da lua como pontos vermelhos brilhantes sobressaindo do fundo escuro.
A agência espacial norte-americana considera Io o lugar com maior atividade vulcânica do Sistema Solar.
All eyes on lo, the most volcanic place in the solar system!
— NASA JPL (@NASAJPL) December 14, 2022
NASA’s Juno mission will get images of the Jovian moon Io this week as it explores Jupiter’s inner moons. Juno is performing double duty observing Jupiter's moons with even more flybys to come! https://t.co/eQ9q1ApKor pic.twitter.com/J32tpEKq9o
Todos os olhares para Io, o lugar mais vulcânico do Sistema Solar! A missão Juno da NASA vai receber imagens da lua joviana Io esta semana enquanto explora as luas interiores de Júpiter. Juno está realizando um trabalho duplo ao observar as luas de Júpiter com ainda mais sobrevoos por vir!
"A equipe está muito entusiasmada que a missão estendida de Juno inclua as luas de Júpiter. Com cada sobrevoo próximo, conseguimos uma grande quantidade de novas informações", disse o pesquisador principal da missão, Scott Bolton.
"Os sensores de Juno são projetados para estudar Júpiter, mas estamos contentes com aquilo que podem fazer uma dupla função ao observar as luas de Júpiter", acrescentou.
Durante o próximo ano e meio, os pesquisadores da missão Juno utilizarão estes voos próximos, que começaram novamente em 15 de dezembro, para realizar a primeira campanha de nove sobrevoos de monitoramento de alta resolução de Io, dois dos quais a partir de apenas 1.500 km de distância.
Durante estes últimos serão estudados seus vulcões e como as erupções interagem com a poderosa magnetosfera e a aurora de Júpiter.