Grupo de ataque de porta-aviões da China entra no Pacífico em meio a tensões com EUA

© AP Photo / Vincent YuPorta-aviões chinês Liaoning do Exército de Libertação Popular (ELP) da China
Porta-aviões chinês Liaoning do Exército de Libertação Popular (ELP) da China - Sputnik Brasil, 1920, 19.12.2022
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O grupo de ataque do porta-aviões chinês Liaoning entrou no oceano Pacífico para participar de importantes exercícios navais de fim de ano. Para chegarem ao destino, os navios atravessaram o estreito de Miyako, uma passagem de 250 quilômetros entre as ilhas japonesas de Okinawa e Miyako.
A navegação do grupo de ataque foi confirmada pelo Ministério da Defesa do Japão, que anunciou em 16 de dezembro que seis navios de guerra, incluindo um porta-aviões e um destróier de mísseis, navegaram do mar da China Oriental para as águas ao sul da ilha de Okinawa, entrando no oceano Pacífico.
Além disso, a entidade militar informou que aviões de combate efetuaram decolagem e pouso no porta-aviões da Marinha chinesa que navegava no oceano Pacífico ao sul da prefeitura de Okinawa.
O ministério japonês ressaltou que continuará monitorando a situação, escreve o jornal South China Morning Post.
Em comentários ao jornal, Zhou Chenming, investigador do grupo de especialistas em tecnologia científica e militar Yuan Wang, com sede em Pequim, observou que "o treinamento do grupo de porta-aviões de Liaoning também é uma resposta à crescente intrusão da Marinha dos EUA nas águas próximas das ilhas Spratly, o que mostra que o Exército de Libertação Popular [da China] está sempre pronto para lidar com a provocação dos Estados Unidos, mesmo quando o Ano Novo Lunar se aproxima".
No final de novembro, militares chineses acusaram os Estados Unidos de "invadirem" o mar do Sul da China após um cruzador de mísseis guiados americano surgir "ilegalmente" nas águas próximas das ilhas Spratly.
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As ilhas Spratly são, junto com grande parte do mar do Sul da China, um território reclamado por Pequim. A China tem disputas nesta região marítima com as Filipinas, Brunei, Malásia, Taiwan e Vietnã.
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