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Borrell quer que o Iraque seja protegido de 'interferência estrangeira maligna'

© AFP 2023 / Kenzo TribouillardJosep Borrell, chefe das Relações Exteriores da União Europeia (UE), chega para cúpula entre a UE e a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla em inglês) na sede do Conselho Europeu em Bruxelas, Bélgica, 14 de dezembro de 2022
Josep Borrell, chefe das Relações Exteriores da União Europeia (UE), chega para cúpula entre a UE e a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla em inglês) na sede do Conselho Europeu em Bruxelas, Bélgica, 14 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.12.2022
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Após uma cúpula em Bagdá, o enviado europeu sugeriu que o Iraque construa uma "política externa equilibrada", com um país "mais forte e mais democrático".
Josep Borrell, chefe das Relações Exteriores da União Europeia (UE), exortou na sexta-feira (24) a proteger o Iraque de "interferência estrangeira maligna".
O alto responsável escreveu em seu blog que "um Iraque soberano, mais forte e mais democrático beneficiaria acima de tudo seu povo e a região".
"[...] A UE tem um interesse direto em alcançar este objetivo, pois a instabilidade no Iraque impactaria a Europa em termos de fluxos migratórios e ameaçaria nossos interesses econômicos e de segurança", disse ele após participar da Conferência de Bagdá para Cooperação e Parceria.
"Para conseguir isto, o Iraque deve se proteger de interferência estrangeira maligna e ser protegido de ser usado como um campo de batalha por procuração", recomendou.
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Segundo Borrell, o país "deve se tornar um construtor de pontes regional para ajudar a reduzir as tensões. É por isso que apoiamos os esforços do governo iraquiano para desenvolver ainda mais uma política externa equilibrada".
O enviado europeu também defendeu a retomada do acordo nuclear iraniano, ou Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês).
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