EUA criam conflitos e são 'ameaça direta' à ordem internacional, diz China
© AP Photo / Mídia AssociadaO destróier de mísseis guiados da classe Arleigh Burke da Marinha dos EUA, USS Sampson (DDG 102), realizou um trânsito de rotina no Estreito de Taiwan na terça-feira, 26 de abril de 2022
© AP Photo / Mídia Associada
Nos siga no
Washington exagera intencionalmente a "ameaça da China" como desculpa para aumentar seus gastos militares, em um esforço para manter seu domínio global, disse neste sábado (24) o Ministério da Defesa da China em comunicado após o presidente dos EUA Joe Biden assinar a Lei de Autorização de Defesa Nacional dos EUA para 2023.
"Os fatos comprovaram mais de uma vez que os EUA são uma ameaça direta à ordem internacional e os culpados da turbulência regional", disse o porta-voz do ministério, coronel Tan Kefei.
O comunicado aponta também que, em busca de seus interesses egoístas, os EUA em várias ocasiões "ou travaram guerras contra outros países ou criaram conflitos, causando muitas mortes e desalojamentos".
O programa de gastos militares de US$ 858 bilhões (R$ 4.430 trilhões ) para o ano fiscal de 2023, que autorizou US$ 10 bilhões (R$ 51.6 bilhões) em assistência de segurança e aquisição rápida de armas para Taiwan, é mais um de uma série de movimentos provocativos que "comprometem seriamente a paz e a estabilidade no estreito de Taiwan e aumentam o risco de confronto militar entre a China e os EUA".
17 de dezembro 2022, 10:31
O Exército de Libertação Popular da China prometeu "salvaguardar resolutamente a reunificação nacional e a integridade territorial do país", advertindo que Washington não tem outra escolha senão "respeitar os principais interesses e preocupações da China".