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Com aprovação dos EUA, Chevron envia 2 petroleiros para a Venezuela pela 1ª vez em 4 anos

© AFP 2023 / PATRICK T. FALLONLogotipo da Chevron em posto de gasolina da empresa em El Segundo, na Califórnia, em 26 de janeiro de 2022
Logotipo da Chevron em posto de gasolina da empresa em El Segundo, na Califórnia, em 26 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 01.01.2023
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Um dos petroleiros vai levar um carregamento de petróleo bruto para o país norte-americano, enquanto o outro deve entregar gasolina a uma empresa associada à Chevron.
A petroleira norte-americana Chevron enviou dois petroleiros para a Venezuela, um dos quais deve levar a primeira carga de petróleo venezuelano para os Estados Unidos em quase quatro anos, informou o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) em comunicado citando agências internacionais.
Segundo informações, o Caribbean Voyager, de bandeira das Bahamas, vai ficar encarregado de levar o petróleo venezuelano aos Estados Unidos nos próximos dias, enquanto o UACC Eagle, de bandeira das Ilhas Marshall, vai chegar ao porto de José de Venezuela para entregar gasolina à empresa Petropias, associada à Chevron.
O embarque dos petroleiros ocorre depois que o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, por meio do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, concedeu à Chevron, em novembro, a Licença Geral da Venezuela (GL, na sigla em inglês) 41, que permite à empresa retomar "operações limitadas" em território venezuelano por seis meses.
"Esta autorização impede a Petróleos de Venezuela de receber lucros das vendas de petróleo da Chevron. A GL 41 autoriza a atividade relacionada às joint ventures da Chevron apenas na Venezuela, e não autoriza outras atividades com a PDVSA", detalha o comunicado, esclarecendo que "outras sanções e restrições" permanecem em vigor.
No início de 2022, a petroleira pediu ao governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, uma licença que lhe permitisse assumir o controle operacional de suas joint ventures (empreendimentos conjuntos) na Venezuela. No entanto, Washington concedeu apenas uma licença limitada, que poderia ser ampliada à medida que as negociações políticas entre o governo Maduro e a oposição avançassem.
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