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Governo da Colômbia anuncia suspensão da trégua com a guerrilha do Exército de Libertação Nacional
Governo da Colômbia anuncia suspensão da trégua com a guerrilha do Exército de Libertação Nacional
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O acordo de cessar-fogo entre o governo e o Exército de Libertação Nacional (ELN) foi suspenso um dia depois que os guerrilheiros negaram ter aceito o pacto de... 04.01.2023, Sputnik Brasil
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Prada acrescentou que este pedido de trégua é "resposta ao apelo imperativo das comunidades étnicas territoriais e camponesas para manter a cessação bilateral e a não violência em seus territórios". O assunto voltaria a ser debatido em uma segunda fase de negociações marcada para o México. O governo decidiu suspender o decreto depois de a guerrilha do ELN negar ter acertado um cessar-fogo bilateral com o Poder Executivo, conforme anunciou sábado (31) o presidente Gustavo Petro, e afirmar que se trata de uma proposta a ser estudada na próxima rodada de diálogos. No texto, o grupo armado acrescenta que a guerrilha só cumpre o que é acordado na mesa de diálogo da qual participa, e explica em comunicado que "um decreto unilateral do governo não pode ser aceito como um acordo", disse o ELN se referindo ao anúncio de Petro.No dia 31 de dezembro, o presidente colombiano Gustavo Petro anunciou um cessar-fogo de cinco grupos armados, de 1º de janeiro a 30 de junho. Esses grupos são o ELN, a Segunda Marquetalia, o Estado-Maior Central, as Autodefensas Gaitanistas de Colombia (AGC) e as Autodefensas de la Sierra Nevada. No entanto, o ELN assegurou que, no último ciclo da Mesa Redonda para os Diálogos de Paz, que se realizou na Venezuela entre 21 de novembro e 12 de dezembro de 2022, "apenas se acordou o que foi anunciado sobre a institucionalização da Mesa" e se começaram a fazer ajustes à "Agenda que foram levados a consultas, tanto ao presidente como ao Comando Central". Nesse ciclo, o governo de Gustavo Petro e o ELN concordaram em fazer mudanças na agenda estabelecida em 2016, quando o Estado colombiano assinou um acordo de paz com a extinta guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). O próximo ciclo, que vai acontecer no México ainda em janeiro, visa concluir o ajuste da Agenda e, uma vez concluído, o ELN vai estar "disposto a discutir a proposta" de cessar-fogo. No dia 4 de novembro, Gustavo Petro assinou a lei da paz, que habilita os governos a negociar com os grupos armados que atuam no país, rumo à construção da paz total. O país sul-americano vive há mais de meio século um conflito armado que já deixou mais de 262.197 mortos e milhões de deslocados em todo o território nacional. Em 2016, o governo assinou um acordo com as FARC, mas o ELN e grupos paramilitares e narcotraficantes continuam operando no país.
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Governo da Colômbia anuncia suspensão da trégua com a guerrilha do Exército de Libertação Nacional
O acordo de cessar-fogo entre o governo e o Exército de Libertação Nacional (ELN) foi suspenso um dia depois que os guerrilheiros negaram ter aceito o pacto de seis meses, disse o ministro do Interior colombiano, Alfonso Prada.
"Diante da posição assumida publicamente ontem [3], decidimos suspender os efeitos jurídicos do decreto que estabeleceu uma trégua bilateral com o ELN de 1º de janeiro a 30 de junho", anunciou Alfonso Prada em entrevista coletiva.
Prada acrescentou que este pedido de trégua é "
resposta ao apelo imperativo das comunidades étnicas territoriais e camponesas para manter a cessação bilateral e a não violência em seus territórios". O assunto
voltaria a ser debatido em uma segunda fase de negociações marcada para o México.
O governo decidiu
suspender o decreto depois de a
guerrilha do ELN negar ter acertado um cessar-fogo bilateral com o Poder Executivo, conforme anunciou sábado (31) o presidente Gustavo Petro, e afirmar que se trata de uma proposta a ser estudada na próxima rodada de diálogos.
"A delegação do ELN para conversações não discutiu com o governo de Gustavo Petro nenhuma proposta de cessar-fogo bilateral, portanto ainda não há acordo sobre o assunto", disse o grupo armado em comunicado em suas redes sociais nesta terça-feira (3).
No texto, o grupo armado acrescenta que a guerrilha
só cumpre o que é acordado na mesa de diálogo da qual participa, e explica em comunicado que "um decreto unilateral do governo não pode ser aceito como um acordo", disse o ELN se referindo ao
anúncio de Petro.
4 de dezembro 2022, 00:36
No dia 31 de dezembro, o presidente colombiano Gustavo Petro
anunciou um cessar-fogo de cinco grupos armados, de 1º de janeiro a 30 de junho.
Esses grupos são o ELN, a Segunda Marquetalia, o Estado-Maior Central, as Autodefensas Gaitanistas de Colombia (AGC) e as Autodefensas de la Sierra Nevada.
"Este é um ato ousado. O cessar-fogo bilateral obriga as organizações armadas e o Estado a respeitá-lo. Haverá um mecanismo de verificação nacional e internacional", disse Petro em suas redes sociais.
No entanto, o ELN assegurou que, no último ciclo da Mesa Redonda para os
Diálogos de Paz, que se realizou na Venezuela entre 21 de novembro e 12 de dezembro de 2022, "apenas se acordou o que
foi anunciado sobre a institucionalização da Mesa" e se começaram a fazer ajustes à "Agenda que foram levados a consultas, tanto ao presidente como ao Comando Central".
Nesse ciclo, o governo de Gustavo Petro e o ELN concordaram em
fazer mudanças na agenda estabelecida em 2016, quando o Estado colombiano assinou um acordo de paz com a
extinta guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
O
próximo ciclo, que vai acontecer no México ainda em janeiro, visa concluir o ajuste da Agenda e, uma vez concluído, o ELN vai estar
"disposto a discutir a proposta" de cessar-fogo.
No dia 4 de novembro, Gustavo Petro assinou a lei da paz, que habilita os governos a negociar com os grupos armados que atuam no país, rumo à construção da paz total.
O país sul-americano vive há mais de meio século um
conflito armado que
já deixou mais de 262.197 mortos e milhões de deslocados em todo o território nacional. Em 2016, o governo assinou um acordo com as FARC, mas o ELN e grupos paramilitares e narcotraficantes continuam operando no país.