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'Mesmo com fim do conflito na Ucrânia, problemas com Moscou persistirão', diz Stoltenberg da OTAN

© AFP 2023 / Kenzo TribouillardO secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, fala durante uma entrevista à AFP na sede da OTAN em Bruxelas, em 16 de dezembro de 2022
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, fala durante uma entrevista à AFP na sede da OTAN em Bruxelas, em 16 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 05.01.2023
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Autoridade norueguesa discursou em sua cidade natal, a capital Oslo, e disse que não se deve "subestimar a Rússia". Stoltenberg também deixou claro que comunicação entre a aliança militar e Moscou não será amigável.
Discursando hoje (5) durante a conferência anual da Confederação de Empresas Norueguesas, o secretário-geral, Jens Stoltenberg, disse que o desalinho no relacionamento OTAN-Rússia persistiria mesmo após o fim do conflito na Ucrânia.
"Este [desentendimento político] coloca a Rússia em uma posição de conflito constante com o Ocidente. Portanto, mesmo que esta guerra termine, os problemas em nosso relacionamento com Moscou persistem", afirmou o chefe da Aliança Atlântica.
Stoltenberg, que é norueguês, também acrescentou durante discurso em Oslo que não se pode "subestimar" a Rússia e "as ambições de Vladimir Putin com o conflito".
"Não temos indicação de que o presidente Putin tenha mudado seus planos e objetivos na Ucrânia. Portanto, é perigoso subestimar a Rússia", declarou o secretário-geral, citado pela Reuters.
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Países da aliança ainda demonstram forte apoio a Kiev, o envio de armas é contínuo, e há certo orgulho em enviar equipamento militar.
Também hoje (5), a França anunciou o envio de veículos de combate leves, marcando a primeira vez que veículos blindados de fabricação ocidental serão enviados para a Ucrânia.
Com a entrega francesa, a Alemanha começou a sentir internamente a pressão de parlamentares que acreditam que o governo alemão deve fazer o mesmo, enviando tanques Leopard ou Marders, conforme noticiado.
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