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Justiça e Defesa fazem 'queda de braço' para convencer Lula com melhor tática para cessar protestos
Justiça e Defesa fazem 'queda de braço' para convencer Lula com melhor tática para cessar protestos
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Divergência entre a pasta da Justiça e a cúpula do PT versus Defesa e militares marca um dos primeiros desafios da gestão do petista que pensava que após 1º de... 06.01.2023, Sputnik Brasil
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Desde o resultado final das eleições em 30 de outubro, na qual foi verificada a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os eleitores do ex-presidente, Jair Bolsonaro, têm feito manifestações em rodovias e em frente a quartéis pedindo intervenção militar.Nas rodovias, ao que tudo indica, as barricadas e protestos já acabaram. Entretanto, em frente aos quartéis espalhados pelo Brasil, ainda existem cerca de seis mil pessoas. A estimativa é de ontem (5) e estava sendo compartilhada pelos ministérios da Justiça, Defesa e pelo Palácio do Planalto, segundo a coluna de Lauro Jardim em O Globo.A ideia do governo Lula era, assim que iniciasse a gestão, as manifestações se dispersariam, uma vez que o presidente já foi até empossado. No entanto, uma divergência de como lidar com o assunto acontece entre os chefes das pastas da Justiça, Flávio Dino, e da Defesa, José Múcio Monteiro.Para Dino e também para cúpula do PT, os grupos têm que ser retirados da frente dos quartéis imediatamente, já que os protestos pedem a revogação de uma votação transparente. Há dois dias, o ministro da Justiça chegou a dizer que nesta sexta-feira (6) os acampamentos já teriam acabado.Porém, do lado do chefe da Defesa, Múcio tenta convencer Lula de que esses grupos dia a dia diminuem, e, portanto, o movimento acabará muito em breve. Na segunda-feira (2), a autoridade chegou a dizer que "tem amigos e parentes nas manifestações" e que os protestos "eram democráticos", relatou o UOL.Até o momento, o presidente tem aceito as ponderações de Múcio (que são a dos comandantes militares também) de que o movimento vai se esvair aos poucos, mas, ao mesmo tempo, o tema é motivo de grande discórdia dentro do governo, e Lula tem cobrado uma resolução rápida, diz O Globo.
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Justiça e Defesa fazem 'queda de braço' para convencer Lula com melhor tática para cessar protestos
Divergência entre a pasta da Justiça e a cúpula do PT versus Defesa e militares marca um dos primeiros desafios da gestão do petista que pensava que após 1º de janeiro as manifestações teriam acabado, mas a realidade mostra que elas continuam com mais de cinco mil adeptos.
Desde o resultado final das eleições em 30 de outubro, na qual foi verificada a vitória do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, os eleitores do ex-presidente,
Jair Bolsonaro, têm feito manifestações em rodovias e em frente a
quartéis pedindo intervenção militar.
Nas rodovias, ao que tudo indica, as barricadas e protestos já acabaram. Entretanto, em frente aos quartéis espalhados pelo Brasil,
ainda existem cerca de seis mil pessoas. A estimativa é de ontem (5) e estava sendo compartilhada pelos
ministérios da Justiça, Defesa e pelo Palácio do Planalto,
segundo a coluna de Lauro Jardim em O Globo.
A ideia do governo Lula era, assim que iniciasse a gestão,
as manifestações se dispersariam, uma vez que o presidente já foi até empossado. No entanto, uma divergência de como lidar com o assunto acontece entre os chefes das pastas da Justiça,
Flávio Dino, e da Defesa,
José Múcio Monteiro.
14 de dezembro 2022, 13:31
Para Dino e também para cúpula do PT, os grupos têm que ser retirados da frente dos quartéis imediatamente, já que os protestos pedem a revogação de uma votação transparente. Há dois dias, o ministro da Justiça chegou a dizer que nesta sexta-feira (6) os acampamentos já teriam acabado.
"A condução que eu tenho com o [ministro da Defesa] Múcio é de que estará resolvido até sexta [6] […]. Não vai haver resistência", disse Dino,
citado pelo UOL.
Porém, do lado do chefe da Defesa,
Múcio tenta convencer Lula de que esses grupos dia a dia diminuem, e, portanto, o movimento acabará muito em breve. Na segunda-feira (2), a autoridade chegou a dizer que "
tem amigos e parentes nas manifestações" e que os protestos "eram democráticos",
relatou o UOL.
Até o momento, o presidente tem aceito as ponderações de Múcio (que são a dos comandantes militares também) de que o movimento vai se esvair aos poucos, mas, ao mesmo tempo, o tema é motivo de grande discórdia dentro do governo, e Lula tem cobrado uma resolução rápida, diz O Globo.