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Operação militar especial russa
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EUA temem que Moscou aproveite o cessar-fogo na Ucrânia para reagrupar forças

© AP Photo / Andrew HarnikO porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, responde a pergunta de repórter durante entrevista coletiva no Departamento de Estado, em Washington, em 28 de fevereiro de 2022
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, responde a pergunta de repórter durante entrevista coletiva no Departamento de Estado, em Washington, em 28 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 07.01.2023
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Washington teme que a Rússia use qualquer possível cessar-fogo na Ucrânia para reagrupar suas forças, disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, na noite de sexta-feira (6).
"Estamos preocupados que Moscou tente tirar proveito de qualquer calmaria potencial na luta para se reagrupar e, finalmente, atacar novamente com mais brutalidade. Nosso objetivo não é que Moscou seja capaz de reagrupar e reposicionar suas forças para atacar novamente com ainda mais brutalidade contra o povo ucraniano", disse o porta-voz em entrevista coletiva.
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O porta-voz dos EUA acusou a Rússia de tentar congelar o conflito para atingir seus objetivos estratégicos.
Os EUA querem ver um acordo de paz duradouro que reconheça a independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia, disse Price.
Por ordem do presidente Vladimir Putin, o Ministério da Defesa russo instruiu as tropas em conflito nas fronteiras russas a cessar fogo por 36 horas.
Além disso, a Rússia pediu ao lado ucraniano que se juntasse a esta trégua, para que os fiéis possam visitar as igrejas na véspera de Natal e no dia da Natividade de Cristo, que os cristãos ortodoxos celebram nos dias 6 e 7 de janeiro.
Anteriormente, o mais alto hierarca da Igreja Ortodoxa Russa, o patriarca Kirill, exortou as partes em conflito a cessar as hostilidades nessas datas.
O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, recusou-se a aderir à trégua, alegando que a Rússia pretende aproveitar o Natal para travar o avanço das tropas ucranianas no Donbass.
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