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Valdemar Costa Neto, presidente do PL, repudia invasões bolsonaristas em Brasília

© Folhapress / Pedro LadeiraPresidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto participa do lançamento do Programa Nacional de Prestação de Serviço Civil Voluntário, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), em 28 de janeiro de 2022
Presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto participa do lançamento do Programa Nacional de Prestação de Serviço Civil Voluntário, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), em 28 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.01.2023
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O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, publicou um vídeo em sua rede social no qual condena a invasão do Congresso Nacional por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na tarde deste domingo (8).
Neste domingo, bolsonaristas radicais instalaram o caos em Brasília com a invasão dos prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF). Até o momento, pelo menos 150 pessoas foram presas. A Advocacia-Geral da União (AGU) solicita a detenção de todos os envolvidos, incluindo o secretário exonerado de segurança do DF, Anderson Torres (ex-ministro da Justiça de Bolsonaro).

"Hoje é um dia triste para a nação brasileira. Não podemos concordar com a depredação do Congresso Nacional. Todas as manifestações ordeiras são legítimas. A desordem nunca fez parte da nossa nação", pontuou.

Costa Neto, presidente do partido de Bolsonaro, disse que o movimento de hoje não representa o ex-mandatário.
Costa Neto afirmou, em nome do partido, que condena "veementemente esse tipo de atitude" e pediu "que a lei seja cumprida, fortalecendo a democracia".

Lula decreta intervenção federal no DF

Em razão das manifestações consideradas antidemocráticas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um decreto de intervenção federal no Distrito Federal. A medida valerá exclusivamente para a área de segurança pública do DF e vigora até o dia 31. Segundo o decreto, "o objetivo da intervenção é pôr termo ao grave comprometimento da ordem pública no Estado no Distrito Federal, marcado por atos de violência e invasão de prédios públicos".

Crime contra o Estado democrático de direito

O jurista Fernando Augusto Fernandes disse à Sputnik Brasil que "estamos vendo crimes contra o Estado de direito democrático" e destacou o artigo 359-L do Código Penal: "Tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado democrático de direito, impedindo ou restringindo o exercício dos Poderes constitucionais: Pena — reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, além da pena correspondente à violência".
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