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Câmara confirma decisão do governo e aprova intervenção federal na segurança pública do DF

© Foto / Câmara dos Deputados / Michel JesusDiscussão e votação de propostas com o presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL, ao centro), em 9 de setembro de 2021 (foto de arquivo)
Discussão e votação de propostas com o presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL, ao centro), em 9 de setembro de 2021 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 09.01.2023
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A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta segunda-feira (9) o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que determinou a intervenção federal na segurança do Distrito Federal, após os atos de vandalismo e a invasão dos prédios oficiais da República na Praça dos Três Poderes.
Agora o texto segue para análise dos senadores, em sessão marcada para a manhã desta terça-feira (10). A Constituição Federal determina que após o presidente da República decretar a intervenção a medida precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
A convocação para a votação do texto foi feita ainda no domingo (8) pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tirando os parlamentares do recesso.
Antes da votação, os deputados analisaram a urgência da matéria e aprovaram a análise diretamente no plenário da Casa, sem a necessidade de o texto passar por comissões.
Na leitura de seu parecer, o relator da matéria, o deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), afirmou que as forças de segurança pública do Distrito Federal "se mostraram incapazes de impedir, de coibir e de reprimir tais ataques intoleráveis ao Estado democrático de direito e ao patrimônio público". Segundo ele, os vândalos tinham "inequívoca intenção de depor o governo democraticamente eleito por meio de golpe de Estado".

"Além da desastrosa condução das autoridades de segurança pública do Distrito Federal, identificamos [...], por meio de imagens da mídia, o que [...] seria o efetivo operacional não atuando para dispersar a multidão, pelo contrário, tirando foto das ações, em absurdo clima de confraternização com os meliantes, como se fora função das forças de segurança acariciar o crime e os seus autores", disse, conforme publicou o G1.

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