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É possível que redução do preço do gás na Europa 'não aconteça antes de 2026', diz especialista
É possível que redução do preço do gás na Europa 'não aconteça antes de 2026', diz especialista
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A redução do preço do gás na Europa só deve ser possível se houver excesso de oferta no mercado mundial de gás natural liquefeito (GNL), sendo pouco provável... 09.01.2023, Sputnik Brasil
2023-01-09T10:18-0300
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Timonin acredita que a razão para isso vai ser o comissionamento e o alcance da capacidade total de uma grande instalação de liquefação que está em construção atualmente. Isso inclui uma expansão significativa da capacidade de produção na Qatargas, nas plantas norte-americanas de Plaquemines e GNL Canada, na Arctic GNL 2 da Rússia e em outras instalações. O aumento significativo dos preços do gás no mercado europeu começou em 2021. Se na primavera no Hemisfério Norte de 2021 os preços no spot TTF — o maior hub da Europa, localizado nos Países Baixos — oscilaram entre US$ 250 e US$ 300 (cerca de R$ 1.315 e R$ 1.578) por cada 1.000 metros cúbicos, no outono boreal já ultrapassaram os US$ 1.000 (cerca de R$ 5.260). Já nos primeiros dias de março de 2022, devido ao temor de veto à importação de recursos energéticos russos, os contratos de gás com entrega no mês seguinte atingiram o preço recorde de US$ 3.892 (aproximadamente R$ 20.480), quase 20 vezes a média dos últimos anos. Somente na última quinta-feira (5), o preço do gás na Europa caiu pela primeira vez desde 2021 em cerca de 2%, abaixo de US$ 700 (cerca de R$ 3.683) por 1.000 metros cúbicos. Apesar do declínio atual, os preços do gás são várias vezes superiores à média de longo prazo. Desde 1996 que não se registravam preços tão elevados nos centros europeus de distribuição de gás.
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É possível que redução do preço do gás na Europa 'não aconteça antes de 2026', diz especialista
10:18 09.01.2023 (atualizado: 10:53 09.01.2023) A redução do preço do gás na Europa só deve ser possível se houver excesso de oferta no mercado mundial de gás natural liquefeito (GNL), sendo pouco provável que isso aconteça antes de 2026, disse o consultor da Vygon Consulting, Ivan Timonin.
"Uma vez implementada a política europeia de não importar gás natural russo, uma redução significativa do preço do 'combustível azul' só será possível se houver um excesso de oferta no mercado mundial de GNL. Dado o crescimento esperado da procura deste produto nos mercados europeu e asiático, isso pode não acontecer antes de 2026", disse o especialista.
Timonin acredita que a razão para isso vai ser o comissionamento e o alcance da
capacidade total de uma
grande instalação de liquefação que está em construção atualmente.
Isso inclui uma
expansão significativa da capacidade de produção na Qatargas, nas plantas norte-americanas de Plaquemines e GNL Canada, na Arctic GNL 2 da Rússia e em
outras instalações.
O aumento significativo dos
preços do gás no mercado europeu começou em 2021. Se na primavera no Hemisfério Norte de 2021 os preços no spot TTF — o maior hub da Europa, localizado nos Países Baixos — oscilaram entre US$ 250 e US$ 300 (cerca de R$ 1.315 e R$ 1.578) por cada 1.000 metros cúbicos, no outono boreal
já ultrapassaram os US$ 1.000 (cerca de R$ 5.260).
Já nos primeiros dias de março de 2022, devido ao temor de veto à importação de
recursos energéticos russos, os contratos de gás com entrega no mês seguinte
atingiram o preço recorde de US$ 3.892 (aproximadamente R$ 20.480), quase 20 vezes a média dos últimos anos.
Somente na última quinta-feira (5), o preço do gás na Europa caiu pela primeira vez desde 2021 em cerca de 2%, abaixo de US$ 700 (cerca de R$ 3.683) por 1.000 metros cúbicos. Apesar do declínio atual, os preços do gás são várias vezes superiores à média de longo prazo. Desde 1996 que não se registravam preços tão elevados nos centros europeus de distribuição de gás.