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Reduzir filas na saúde será uma das prioridades dos primeiros 100 dias de governo, diz ministra
Reduzir filas na saúde será uma das prioridades dos primeiros 100 dias de governo, diz ministra
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Em coletiva, a nova ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou ainda que o governo pretende retomar a ampla cobertura vacinal de adultos e crianças. 10.01.2023, Sputnik Brasil
2023-01-10T19:15-0300
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A nova ministra da Saúde, Nísia Trindade, concedeu entrevista coletiva, na tarde desta terça-feira (9), na qual listou as prioridades para o setor nos 100 primeiros dias de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).Na coletiva, ela destacou que uma das medidas será a redução de filas para exames e diagnósticos.A ministra acrescentou que a retomada da ampla cobertura vacinal também é uma preocupação do novo governo. Segundo a ministra, para isso, o governo pretende lançar, em fevereiro, uma campanha de vacinação, para estimular a imunização não apenas contra a COVID-19, mas contra uma gama de outras doenças. Ela afirmou que a vacinação infantil será um dos focos da campanha."Estamos falando não só de COVID, que vai passar a estar no calendário regular de campanhas de vacinação, mas nós temos a grande tarefa de recuperar as altas coberturas vacinais no Brasil, o foco de vacina na infância é muito importante também."Nísia Trindade disse ainda que o governo está trabalhando para a retomada do programa Farmácia Popular, "discutindo, inclusive, a possibilidade de ampliação para alguns medicamentos" e que estão sendo traçadas ações para a saúde da população negra e indígena.Primeira mulher a comandar a pasta da Saúde, Nísia Trindade afirmou na coletiva que está na agenda do novo governo "aumentar a equidade de gênero" e disse esperar que sua chegada ao cargo de ministra da Saúde seja uma contribuição nessa pauta."Teremos no dia 11 de fevereiro o Dia das Mulheres e Meninas na Ciência e teremos o 8 de Março em breve [data que celebra o Dia da Mulher], quando o governo também vai se dedicar a propor agendas importantes para a saúde das mulheres. Que minha presença, de fato, seja uma contribuição para que a agenda de equidade de gênero na Saúde e em todo governo possa ser fortalecida."Questionada se teme que a ascensão de um Congresso de perfil mais conservador nas últimas eleições possa afetar os planos do governo para a Saúde, Nísia Trindade descartou a possibilidade.Ela acrescentou que tem uma história de relação positiva com o Legislativo, desde sua atuação como presidente da Fiocruz.
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Reduzir filas na saúde será uma das prioridades dos primeiros 100 dias de governo, diz ministra
Em coletiva, a nova ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou ainda que o governo pretende retomar a ampla cobertura vacinal de adultos e crianças.
A nova ministra da Saúde, Nísia Trindade, concedeu entrevista coletiva, na tarde desta terça-feira (9), na qual listou as prioridades para o setor nos 100 primeiros dias de governo do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na coletiva, ela destacou que uma das medidas será a redução de filas para exames e diagnósticos.
"Nesse momento, nós estamos dedicados à elaboração de um plano emergencial para redução de filas para diagnósticos, para cirurgias, como um dos pontos centrais de atuação. É importante lembrar que o Ministério da Saúde trabalha em uma lógica interfederativa. Então, nós vamos estar discutindo com o Conselho Nacional de secretários de estado de saúde e de secretários municipais de saúde, no dia 26 de janeiro, para a definição conjunta desse plano", disse a ministra.
A ministra acrescentou que a retomada da
ampla cobertura vacinal também é uma preocupação do novo governo. Segundo a ministra, para isso,
o governo pretende lançar, em fevereiro, uma campanha de vacinação, para estimular a imunização não apenas contra a COVID-19, mas contra uma gama de outras doenças. Ela afirmou que a vacinação infantil será um dos focos da campanha.
"Estamos falando não só de COVID, que vai passar a estar no calendário regular de campanhas de vacinação, mas nós temos a grande tarefa de recuperar as altas coberturas vacinais no Brasil, o foco de vacina na infância é muito importante também."
Nísia Trindade disse ainda que o governo está trabalhando para a retomada do programa Farmácia Popular, "discutindo, inclusive, a possibilidade de ampliação para alguns medicamentos" e que estão sendo traçadas ações para a saúde da população negra e indígena.
27 de dezembro 2022, 10:00
"Estamos vivendo uma situação muito grave na região Yanomami, e ficamos hoje em reunião com o ministro da Casa Civil [Rui Costa], que alinha todas as ações e medidas de caráter prioritário. Estamos trabalhando nos próximos 15 dias para um diagnóstico preciso e recomendações que possam também ser discutidas em nível interministerial", disse a ministra.
Primeira mulher a comandar a pasta da Saúde, Nísia Trindade afirmou na coletiva que está na agenda do novo governo "aumentar a equidade de gênero" e disse esperar que sua chegada ao cargo de ministra da Saúde seja uma contribuição nessa pauta.
"Teremos no dia 11 de fevereiro o Dia das Mulheres e Meninas na Ciência e teremos o 8 de Março em breve [data que celebra o Dia da Mulher], quando o governo também vai se dedicar a propor agendas importantes para a saúde das mulheres. Que minha presença, de fato, seja uma contribuição para que a agenda de equidade de gênero na Saúde e em todo governo possa ser fortalecida."
Questionada se teme que a ascensão de um Congresso de perfil mais conservador nas últimas eleições possa afetar os planos do governo para a Saúde, Nísia Trindade descartou a possibilidade.
"Creio que o mais importante é termos um ambiente efetivamente democrático, acho isso foi uma coisa muito demarcada no dia de ontem, quando os governadores de estado e todos os [representantes] dos Poderes se reuniram com o presidente Lula", disse a ministra.
Ela acrescentou que tem uma história de relação positiva com o Legislativo, desde sua atuação como presidente da Fiocruz.
"Já tenho recebido vários parlamentares de partidos da base do governo e também da oposição, já começam a agendar encontro, e acho que isso fará parte da rotina do Ministério da Saúde e, certamente, de outros ministérios", disse a ministra