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Presidente israelense quer evitar crise constitucional por meio de debate de reforma judicial
Presidente israelense quer evitar crise constitucional por meio de debate de reforma judicial
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O presidente de Israel, Isaac Herzog, espera evitar uma crise constitucional discutindo publicamente a reforma judicial no país, informou a rede de televisão... 15.01.2023, Sputnik Brasil
2023-01-15T15:13-0300
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Herzog também admitiu que houve um intenso debate público sobre a reforma judicial. Segundo o presidente, Israel sofre profundas divisões, que estão "destruindo" o país. O presidente descreveu o Judiciário como um dos alicerces da democracia israelense, além de ressaltar a importância de proteger esse ramo do poder de interferências políticas. No dia 14 de janeiro, dezenas de milhares de manifestantes se reuniram em uma praça central de Tel Aviv para protestar contra o novo governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e seus planos de mudanças radicais no sistema judicial. Os participantes protestaram contra a reforma judicial anunciada pelo ministro da Justiça, Yariv Levin, na semana passada e cujo objetivo é reduzir o poder e a independência do Judiciário em relação ao governo e ao Parlamento. Entre os manifestantes estavam a ex-líder da oposição, Tzipi Livni, o ex-primeiro-ministro Ehud Barak, o líder do partido Unidade Nacional e ex-ministro da Defesa, Benny Gantz, o ex-chefe do Exército, Gadi Eisenkot e o líder do Partido Trabalhista, Merav Michaeli.
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Presidente israelense quer evitar crise constitucional por meio de debate de reforma judicial
O presidente de Israel, Isaac Herzog, espera evitar uma crise constitucional discutindo publicamente a reforma judicial no país, informou a rede de televisão i24News.
"Respeito as críticas que recebo, mas agora estou concentrado em dois pontos críticos [...] prevenir uma crise constitucional e acabar com a divisão em curso dentro de nossa nação", disse o presidente,
citado pela mídia.
Herzog também admitiu que houve um intenso
debate público sobre a reforma judicial. Segundo o presidente,
Israel sofre profundas divisões, que estão "destruindo" o país.
O presidente descreveu o Judiciário como um dos alicerces da democracia israelense, além de ressaltar a importância de proteger esse ramo do poder de interferências políticas.
No dia 14 de janeiro, dezenas de milhares de manifestantes se reuniram em uma praça central de Tel Aviv para protestar contra o novo
governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e seus
planos de mudanças radicais no sistema judicial.
Os participantes protestaram contra a reforma judicial anunciada pelo ministro da Justiça, Yariv Levin, na semana passada e cujo objetivo é
reduzir o poder e a independência do Judiciário em relação ao
governo e ao Parlamento.
Entre os manifestantes estavam a ex-líder da oposição, Tzipi Livni, o ex-primeiro-ministro Ehud Barak, o líder do partido Unidade Nacional e ex-ministro da Defesa, Benny Gantz, o ex-chefe do Exército, Gadi Eisenkot e o líder do Partido Trabalhista, Merav Michaeli.