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Professores, enfermeiras, ferroviários: Reino Unido vive onda de greves contra a inflação

© AP Photo / Kin CheungEnfermeiros participam de um protesto por reajuste salarial do lado de fora do Hospital St. Thomas, em Londres. Reino Unido, 15 de dezembro de 2022
Enfermeiros participam de um protesto por reajuste salarial do lado de fora do Hospital St. Thomas, em Londres. Reino Unido, 15 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 15.01.2023
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Professores se tornaram neste domingo (15) a mais nova categoria a anunciar adesão à onda de paralisações que varre o país em protesto por um reajuste salarial capaz de conter os efeitos da alta inflacionária.
A onda de greve que vem varrendo o Reino Unido e agravando a situação econômica britânica promete se intensificar nas próximas semanas, com a adesão da categoria dos professores.
Segundo noticiou o jornal britânico Sunday Times, neste domingo (15), professores pertencentes ao Sindicato Nacional da Educação decidiram, em votação, iniciar uma greve a partir de fevereiro, que pode se estender pelo mês de março.
Assim como em outras categorias, a decisão dos professores foi tomada em protesto por um reajuste salarial, capaz de atender ao aumento no custo de vida gerado pela alta inflacionária no Reino Unido.
Enfermeiros participam de protesto do lado de fora do hospital St. Thomas, em Londres, Reino Unido, quinta-feira, 15 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 15.12.2022
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Além dos professores, o Reino Unido enfrenta greves entre trabalhadores do setor ferroviário, que vêm paralisando o serviço de transporte, e no setor de saúde, liderada por enfermeiras que lançaram uma greve histórica, considerada a maior da categoria em 106 anos.
A onda de greve, iniciada no final de 2022, coloca pressão sobre o governo do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, e joga a população britânica, já assolada pela crise econômica, no centro de uma agitação política e social.
Atualmente, o Reino Unido lida com uma inflação acima dos 10%, impulsionada pelo aumento nos preços da energia, que levou o país às portas de uma recessão. Em grande parte, o cenário é fruto da decisão do Reino Unido e de outros países da Europa de acatar a estratégia liderada pelo governo dos Estados Unidos de aplicar sanções contra o petróleo e o gás russo, em retaliação ao conflito com a Ucrânia, o que fez saltar o preço da energia nos EUA e em vários países europeus.
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