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Operação militar especial russa
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AIEA expande presença na Ucrânia para ajudar a prevenir acidentes nucleares durante conflito

© AP PhotoUm militar russo guarda uma área da Usina Nuclear de Zaporozhie, 1º de maio de 2022
Um militar russo guarda uma área da Usina Nuclear de Zaporozhie, 1º de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 16.01.2023
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A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) está expandindo sua presença na Ucrânia para ajudar a prevenir um acidente nuclear durante o conflito, disse o diretor-geral da agência, Rafael Grossi, nesta segunda-feira (16).
"AIEA está expandindo sua presença na Ucrânia para ajudar a prevenir um acidente nuclear durante o conflito em andamento. Tenho orgulho de liderar esta missão para a [Ucrânia], onde estamos implantando [equipes] em todas as usinas nucleares do país para fornecer assistência em questões nucleares de segurança e proteção", tweetou Grossi.
Moscou sempre alertou que, ao bombardear a usina nuclear de Zaporozhie (ZNPP), o regime ucraniano "na verdade brinca com a vida daqueles que vivem em seu país e em todo o continente europeu".
Localizada na margem esquerda do rio Dniepre, a ZNPP é a maior usina nuclear da Europa em número de unidades e produção.
Durante a operação militar especial na Ucrânia, lançada pela Rússia em 24 de fevereiro, a usina nuclear e a área circundante foram tomadas pelas forças russas e, desde então, repetidamente bombardeadas pelas forças ucranianas.
O chefe da AIEA teve a ideia de criar uma zona de proteção de segurança nuclear operacional e física ao redor da usina nuclear. Moscou apoiou a ideia, porém com reservas.

"Em princípio, apoiamos esta iniciativa. Mas é preciso concordar com os parâmetros dessa zona para que isso não enfraqueça a proteção da ZNPP e aumente a ameaça terrorista", afirmou a representante da Rússia na ONU, Natalia Karmazinskaya.

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