IMAGEM mostra sequelas de colisão estelar de 850 anos
© Foto / ESA/Hubble & NASA, ESO, K. NollO Telescópio Espacial Hubble flagrou a nebulosa de reflexão NGC 1999 na constelação de Órion, a 1.350 anos-luz de distância da Terra
© Foto / ESA/Hubble & NASA, ESO, K. Noll
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O professor de física e astronomia da Universidade de Dartmouth (EUA), Robert Fesen, registrou imagens telescópicas que mostram uma explosão similar a fogos de artifício, irradiados de uma estrela incomum no centro de um corpo celeste.
O objeto em questão é a nebulosa Pa 30, que provavelmente resultou da colisão de duas estrelas moribundas, ocorrida há aproximadamente 850 anos, segundo os autores do estudo.
O episódio foi registrado pela primeira vez por astrônomos chineses e japoneses no ano 1181 (século XII), sendo descrito como uma aparição repentina e breve de uma estrela muito brilhante na constelação de Cassiopeia.
As características incomuns da nebulosa sugerem uma colisão de anãs brancas em sua fase terminal, resultando em uma subclasse de supernovas de tipo Iax, na qual as estrelas não se destroem por completo.
© Foto / Robert FesenNebulosa Pa 30, que provavelmente resultou da colisão de duas estrelas moribundas, ocorrida há aproximadamente 850 anos
Nebulosa Pa 30, que provavelmente resultou da colisão de duas estrelas moribundas, ocorrida há aproximadamente 850 anos
© Foto / Robert Fesen
As imagens captadas por Fesen da estrutura e brilho da nebulosa não apenas permitem uma estimativa mais precisa sobre sua idade, como também poderiam aperfeiçoar os modelos existentes de fusões de anãs brancas.
De acordo com os especialistas, as imagens mais profundas mostram que a Pa 30 não é apenas bela, como também mostram a verdadeira estrutura da nebulosa, além de permitir o estudo de sua composição química e como a estrela central gerou sua notável aparência.