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Segundo bolsonarista suspeito de tentar explodir aeroporto de Brasília é preso em MT

© Foto / Tânia Rego / Agência BrasilAgente da Polícia Civil
Agente da Polícia Civil - Sputnik Brasil, 1920, 17.01.2023
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Um dos suspeitos de envolvimento com a tentativa de explosão do Aeroporto de Brasília no dia 24 de dezembro de 2022 se entregou nesta terça-feira (17).
Alan Diego dos Santos, que estava foragido da Justiça, se entregou à Polícia Civil na cidade de Comodoro, no Mato Grosso, e foi preso. Ele é investigado por suposto envolvimento na tentativa de explosão de um caminhão de querosene nos arredores do aeroporto de Brasília promovida por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ricardo Cappelli, interventor federal na segurança do Distrito Federal, confirmou a detenção.
"Preso no MT um dos envolvidos na tentativa de explosão do caminhão tanque no aeroporto de Brasília. A lei será cumprida", escreveu.
O primeiro suspeito de envolvimento na tentativa de explosão a ser preso foi o empresário bolsonarista George Washington de Oliveira, de 54 anos, no dia 24 de dezembro.
Em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ele revelou que a instalação de explosivos em diferentes pontos de Brasília foi definida por apoiadores de Bolsonaro que estavam acampados em frente ao Quartel General (QG) do Exército para instaurar o caos e provocar a decretação de um Estado de Sítio pelo então presidente.

"Eu resolvi elaborar um plano com os manifestantes do QG do Exército para provocar a intervenção das Forças Armadas e a decretação de estado de sítio para impedir a instauração do comunismo no Brasil. No dia 22/12/2022, vários manifestantes do acampamento conversaram comigo e sugeriram que explodíssemos uma bomba no estacionamento do Aeroporto de Brasília durante a madrugada e em seguida fizéssemos denúncia anônima sobre a presença de outras duas bombas no interior da área de embarque", revelou.

"No dia seguinte, uma mulher desconhecida sugeriu aos manifestantes do QG que fosse instalada uma bomba na subestação de energia em Taguatinga para provocar a falta de eletricidade e dar início ao caos que levaria à decretação do estado de sítio", completou.
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