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Operação militar especial russa
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Europa crê que os EUA temem fornecer tanques Abrams à Ucrânia por medo de escalada, segundo mídia

© AFP 2023 / Mateusz SlodkowskiMilitar do Exército dos EUA sinaliza o caminho para um tanque M1A2 Abrams no Terminal de Contentores do Báltico em Gdynia, Polônia, EUA, 3 de dezembro de 2022
Militar do Exército dos EUA sinaliza o caminho para um tanque M1A2 Abrams no Terminal de Contentores do Báltico em Gdynia, Polônia, EUA, 3 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 19.01.2023
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Os EUA apoiam que os países europeus enviem tanques à Ucrânia, mas Washington se recusa a fornecer seus próprios modelos, indica o Financial Times.
As autoridades europeias acreditam que os EUA estão relutantes em entregar até mesmo uma pequena quantidade de seus tanques Abrams à Ucrânia por preocupação com o risco de escalada, escreve na quinta-feira (19) o jornal britânico Financial Times (FT).
Na sexta-feira (20) a Finlândia, a Polônia e o Reino Unido tentarão persuadir a Alemanha a fornecer tanques Leopard 2 à Ucrânia, enquanto os EUA não devem se comprometer a enviar tanques Abrams, informou a reportagem.
O jornal alemão Suddeutsche Zeitung informou na quarta-feira (18), citando fontes, que Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, declarou em uma conversa de terça-feira (17) com Joe Biden, presidente dos EUA, que o país europeu forneceria à Ucrânia tanques Leopard 2, mas com a condição de que Washington também enviaria seus tanques Abrams.
Segundo o FT, a Alemanha até agora se recusou a fornecer os tanques Leopard 2 por medo de que isso agravaria o conflito ucraniano e deixaria Berlim "exposta à ira de Moscou". Ao mesmo tempo, Washington apoia nos bastidores que Berlim envie tanques para Kiev, mas não a pressiona a fazê-lo, de acordo com a mídia.
Na quarta-feira (18) Colin Kahl, vice-secretário de Defesa para a Política dos EUA, disse que o tanque Abrams é um equipamento muito complicado, "caro, difícil de treinar", e tem um motor a jato, sobre o qual a Ucrânia terá dificuldades de realizar manutenção.
Os países ocidentais têm intensificado seu apoio militar a Kiev desde o final de 2021, antes do começo da operação militar especial da Rússia na Ucrânia. Moscou sublinha que a assistência militar não ajuda a concluir um acordo de paz, e que todos os carregamentos de armas em território ucraniano são "alvos legítimos" para as Forças Armadas russas.
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