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Irã considera provocações da OTAN e do Ocidente como causa do conflito na Ucrânia

© AP Photo / Misha JaparidzeMinistro de Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian
Ministro de Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian - Sputnik Brasil, 1920, 19.01.2023
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As ações provocativas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e de vários países ocidentais são "a principal causa" do conflito na Ucrânia, disse o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, em entrevista ao TRT World.

"Consideramos as ações provocativas da OTAN e de vários países europeus a principal causa do início das hostilidades na Ucrânia", disse o ministro.

Ele acrescentou que as ações militares na Ucrânia são eventos complexos e "algumas pessoas no Ocidente acreditam que este conflito é um novo capítulo na história das Relações Internacionais".
Além disso, Hossein Amir-Abdollahian afirmou que o Irã reconhece a soberania e a integridade territorial da Ucrânia, apesar das boas relações com Moscou. "Reconhecemos a soberania e a integridade territorial dos países no quadro do direito internacional, razão pela qual, apesar das excelentes relações entre Teerã e Moscou, não reconhecemos a separação da Crimeia [...], das regiões de Lugansk e Donetsk da Ucrânia", disse o chanceler.
Desde 24 de fevereiro passado, a Rússia continua uma operação militar especial para defender as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL), anteriormente reconhecidas por Moscou como Estados soberanos, contra o genocídio de Kiev.
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Vários países condenaram a operação militar especial e apoiaram Kiev com suprimentos de armas, doações, ajuda humanitária e sanções contra Moscou. A Rússia enviou notas de protesto a todos os países que fornecem armas à Ucrânia.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou que qualquer remessa de armas para Kiev vai se tornar um alvo legítimo para as Forças Armadas russas.
Por sua vez, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comentou que as tentativas de saturar a Ucrânia com armas não favorece o andamento das negociações e vão ter um impacto negativo na situação.
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