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Gabinete de Sunak diz que Reino Unido não vai ditar aos outros o que deve ser dado à Ucrânia

© AFP 2023 / CARLOS JASSOO primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Rishi Sunak, deixa Downing Street nº 10, no centro de Londres, 18 de janeiro de 2023
O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Rishi Sunak, deixa Downing Street nº 10, no centro de Londres, 18 de janeiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 24.01.2023
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O Reino Unido não vai ditar a outros países quais armas devem ser entregues à Ucrânia, mas é necessário apoio adicional, disse o porta-voz do primeiro-ministro Rishi Sunak, nesta terça-feira (24).
A declaração foi feita no contexto da crescente pressão sobre a Alemanha sobre o possível fornecimento de tanques de batalha Leopard. Na segunda-feira (23), o ministro da Defesa polonês, Mariusz Blaszczak, disse que Varsóvia solicitou a Berlim que aprovasse o envio de tanques Leopard 2 do Exército polonês para a Ucrânia.
"Como o secretário de Relações Exteriores e outros disseram, gostaríamos de ver apoio adicional fornecido à Ucrânia. O que não vamos fazer é ditar a outros países exatamente o que eles devem ou não fornecer — antes de mais nada, isso deve ser para aqueles países", disse o porta-voz do primeiro-ministro.
Ele acrescentou que o Reino Unido vai continuar trabalhando com seus aliados para garantir o futuro fornecimento de armas.
Soldado do regimento britânico Scots Dragoon Guards ao lado de tanque Challenger 2 em Basra, no sul do Iraque (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 16.01.2023
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Chefe do Exército britânico: envio de tanques a Kiev enfraquecerá as defesas britânicas
No dia 15 de janeiro, Sunak anunciou que o Reino Unido iria enviar 14 de seus tanques Challenger 2 para a Ucrânia. No entanto, apesar das extensas entregas de armas, os Estados Unidos e a Alemanha ainda não concordaram em enviar seus principais tanques de batalha Abrams e Leopard para Kiev. Na semana passada, o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, disse que os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) não conseguiram negociar uma única posição sobre a questão dos tanques na reunião na base aérea de Ramstein.
Os países ocidentais têm aumentado seu apoio militar a Kiev desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022. Em abril, Moscou enviou uma nota aos Estados-membros da OTAN condenando sua assistência militar a Kiev. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou que qualquer carregamento de armas em território ucraniano seria "alvo legítimo" para as Forças Armadas russas. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, por sua vez, afirmou que o fornecimento de armas estava minando as perspectivas de um futuro processo de paz.
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