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Operação militar especial russa
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Embaixador da Rússia nos EUA diz que tanques Abrams do país entregues à Ucrânia serão destruídos

© AP Photo / Mark SchiefelbeinEmbaixador da Rússia nos EUA, Anatoly Antonov, durante fórum na China em 17 de outubro de 2015
Embaixador da Rússia nos EUA, Anatoly Antonov, durante fórum na China em 17 de outubro de 2015 - Sputnik Brasil, 1920, 25.01.2023
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O embaixador russo nos Estados Unidos, Anatoly Antonov, disse na terça-feira (24), após relatos sobre o fornecimento de tanques Abrams à Ucrânia por Washington, que a entrega se tornará outra "provocação flagrante" contra a Rússia e advertiu que militares destruiriam o equipamento.
A mídia dos EUA informou que o presidente dos EUA, Joe Biden, deve anunciar a entrega de 30 a 50 tanques Abrams à Ucrânia nesta quarta-feira (25).

"Se for tomada a decisão de transferir para Kiev os M1 Abrams, esses tanques americanos sem dúvida serão destruídos, como todas as outras amostras de equipamento militar da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte]... Se os Estados Unidos decidirem fornecer tanques, será impossível justificar tal passo usando argumentos sobre 'armas defensivas'. Esta seria outra provocação descarada contra a Federação da Rússia. Ninguém deve ter ilusões sobre quem é o verdadeiro agressor no conflito atual", disse Antonov.

Tanque alemão Leopard (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 24.01.2023
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O embaixador acrescentou que os EUA "estão deliberadamente tentando infligir uma derrota estratégica" à Rússia e "dão 'luz verde' ao uso da assistência americana para ataques à Crimeia".

Antonov disse que "um número crescente de funcionários e especialistas na América admitem: é tudo sobre a 'guerra por procuração' dos EUA com nosso país", acrescentando que "os americanos estão constantemente elevando a 'barra' de assistência militar ao seu governo fantoche", o que fica especialmente claro quando os militares russos "obtêm novas vitórias e libertam com confiança o território da Rússia da ameaça nazista".

O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky (à direita), aperta a mão do presidente da França, Emmanuel Macron, antes de reunião com líderes da União Europeia no Palácio Mariinsky. Kiev, Ucrânia, 16 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 25.01.2023
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Os países ocidentais aumentaram seu apoio militar à Ucrânia depois que a Rússia lançou uma operação militar especial no país vizinho em 24 de fevereiro de 2022, respondendo a pedidos de ajuda das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL).
Em abril, Moscou enviou uma nota aos Estados-membros da OTAN condenando sua assistência militar a Kiev.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou que qualquer carregamento de armas em território ucraniano seria "alvo legítimo" para as forças russas.
Gustavo Petro aguarda para iniciar seu discurso com balanço dos 100 dias de sua gestão, no Palácio de Nariño, sede da presidência da Colômbia. Bogotá, 15 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.01.2023
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