Oxigênio é descoberto em galáxia distante e dos primórdios do Universo (FOTO)
© NASA . X-ray: NASA/CXC/Leiden Univ./A. Botteon et al.; Radio: LOFAR/ASTRON; Optical/IR:PanSTARRSEstas imagens do aglomerado de galáxias Abell 1775 mostram raios-X do Chandra, dados ópticos do telescópio Pan-STARRS no Havaí e dados de rádio do LOw Frequency ARray (LOFAR) na Holanda. Uma cauda do aglomerado mesclado é vista, junto com uma região de gás com uma borda curva, chamada de "frente fria", que é mais densa e mais fria do que o gás em que está se infiltrando. Essas características são o resultado de dois aglomerados de galáxias colidindo um com o outro, um dos eventos mais energéticos do Universo
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Um estudo realizado pela equipe de pesquisadores da Universidade de Nagoya e do Observatório Astronômico Nacional do Japão revelou que há oxigênio em uma das galáxias distantes.
A galáxia GHZ2/GLASS-z12, detectada pelo levantamento JWST GLASS, surgiu há 367 milhões de anos depois do Big Bang, segundo o portal IFL Science.
Durante as análises, os especialistas do conjunto de radiotelescópios ALMA detectaram uma consistente linha de emissão com a presença de oxigênio a uma distância considerável.
A presença de oxigênio revela muita coisa sobre as galáxias distantes, como, por exemplo, as estrelas que brilharam no Universo foram feitas apenas de hidrogênio e hélio.
© Foto / NASA/ESA/CSA/T. Treu, UCLA/NAOJ/T. Bakx, Nagoya U.Um estudo realizado pela equipe de pesquisadores da Universidade de Nagoya e do Observatório Astronômico Nacional do Japão revelou que há oxigênio em uma das galáxias distantes
Um estudo realizado pela equipe de pesquisadores da Universidade de Nagoya e do Observatório Astronômico Nacional do Japão revelou que há oxigênio em uma das galáxias distantes
© Foto / NASA/ESA/CSA/T. Treu, UCLA/NAOJ/T. Bakx, Nagoya U.
Os processos nucleares em seus centros contribuíram para a formação de muitos outros elementos, que se dispersaram, como as antigas e estendidas estrelas, bem como suas explosões em alguns casos.
De acordo com os especialistas, compreender estas primeiras estrelas nas galáxias primordiais é importante para completar a atual imagem da evolução da galáxia.
"O brilho da linha de emissão indica que esta galáxia se enriqueceu rapidamente de reservas de gás com elementos mais pesados que o hidrogênio e o hélio. Isso fornece pistas sobre a formação e evolução da primeira geração de estrelas e sua vida útil", afirmou o coautor do estudo Jorge Zavala, do Observatório Astronômico do Japão.
Esta emissão de estrelas ainda pode sugerir que as galáxias primordiais sofreram violentas explosões que expulsavam o gás do centro da galáxia para a região em torno da galáxia e além.