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Palestina suspende acordo de segurança com Israel após morte de 9 pessoas na Cisjordânia (VÍDEO)

© AFP 2023 / Abbas MomaniPalestinos queimam pneus durante manifestação contra a expansão de assentamentos israelenses na aldeia de Beita, na Cisjordânia, em 23 de junho de 2021
Palestinos queimam pneus durante manifestação contra a expansão de assentamentos israelenses na aldeia de Beita, na Cisjordânia, em 23 de junho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 26.01.2023
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Nove palestinos foram mortos, entre eles uma idosa, e vários ficaram feridos durante violentos confrontos com tropas israelenses na cidade de Jenin, na Cisjordânia, na manhã desta quinta-feira (26).
A Autoridade Palestina anunciou que a coordenação de segurança com Israel cessará em resposta a um ataque militar israelense na Cisjordânia. Segundo a imprensa, a medida incide diretamente sobre os tratados para o combate ao terrorismo na região.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram, mais cedo, que as tropas entraram no campo de refugiados de Jenin para "impedir os planos de ataque iminente" de um "grupo terrorista palestino".

"Esse esquadrão era uma bomba-relógio. Se não agíssemos, eles o fariam", disse um oficial citado pelo jornal The Times of Israel.

Os militares israelenses disseram que, durante uma busca, "homens procurados abriram fogo" e consequentemente foram mortos em uma troca de tiros. Durante a operação, três integrantes da célula foram mortos e um quarto foi preso.
Os supostos agentes terroristas "são suspeitos de realizar vários ataques a tiros contra as FDI e planejar outros golpes significativos", disseram as FDI.
A polícia publica imagens de oficiais da Yamam [unidade de contraterrorismo da Polícia de Israel] operando em Jenin nesta manhã. O vídeo mostra tiroteio e forças lançando mísseis e explosivos no apartamento onde os membros da PIJ [sigla em inglês para Jihad Islâmica Palestina] estavam escondidos.
Posteriormente os militares publicaram um vídeo mostrando o momento do ataque contra o "apartamento e esconderijo da célula terrorista". A operação foi conduzida após informações cedidas pela agência de segurança interna do país.
As tropas usaram mísseis lançados do ombro e outros explosivos contra o esconderijo. Durante o ataque, outros atiradores palestinos abriram fogo contra as tropas israelenses, embora nenhum soldado das FDI tenha ficado ferido.
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O Ministério da Saúde da Autoridade Palestina disse em um comunicado que nove palestinos foram mortos, com mais 20 feridos, incluindo quatro em estado crítico.
Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, anunciou três dias de luto pela morte dos nove palestinos e lamentou "as almas dos mártires no massacre da ocupação no campo de refugiados de Jenin".
Os confrontos na manhã desta quinta provavelmente marcaram o ataque israelense mais mortífero na Cisjordânia em anos. Diversas autoridades internacionais condenaram a operação.
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