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Irmã de Kim Jong-un: Coreia do Norte estará sempre do lado da Rússia, 'na mesma trincheira'

© AP Photo / Jorge SilvaKim Yo-jong, irmã do líder da Coreia do Norte Kim Jong-un, durante cerimônia em Hanói, Vietnã (imagem de arquivo)
Kim Yo-jong, irmã do líder da Coreia do Norte Kim Jong-un, durante cerimônia em Hanói, Vietnã (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 27.01.2023
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A irmã do líder norte-coreano vê uma Rússia que neutralizará os suprimentos militares dos países ocidentais para Kiev.
As armas ostentadas pelos Estados Unidos e os outros países ocidentais será "queimado totalmente" pela Rússia, disse Kim Yo-jong, a irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un, e vice-chefe do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia, comunicou nesta sexta-feira (27) a agência norte-coreana KCNA.
"Não tenho dúvidas de que qualquer equipamento militar ostentado pelos EUA e pelo Ocidente será queimado totalmente quando confrontado com o espírito de luta indestrutível e o poder do heroico Exército e povo russos", comentou Kim Yo-jong.
São os EUA, que estão bombeando a Ucrânia com armas e estimulam a escalada do conflito, por isso a Coreia do Norte estará sempre do lado da Rússia, que defende sua soberania e segurança, continuou ela.
"Os EUA, bombeando mais armas para a Ucrânia, 'se distinguiram' ao encorajar a continuação de eventos mundiais instáveis, e recentemente tornaram sua posicionamento antirrusso ainda mais claro ao anunciar oficialmente o fornecimento [à Ucrânia] de seus principais tanques", disse Kim Yo-jong, apontando que os EUA estão travando uma "guerra indireta com o objetivo de destruir a FR [Federação da Rússia]", a fim de alcançar a hegemonia.
Ela disse que eram os EUA os "principais culpados" da situação, que representam uma ameaça à segurança estratégica da Rússia, e que "sem os EUA, o mundo seria um lugar mais luminoso, mais seguro e mais calmo".
"Estou profundamente preocupada com o comportamento dos EUA, de fornecer à Ucrânia equipamentos militares para um ataque terrestre, que levou à escalada da guerra, e o condeno firmemente [...]. Estaremos sempre na mesma trincheira com o Exército da Rússia e o povo que se levantou para defender a dignidade e a honra do Estado, a soberania e a segurança do país."
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