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Justiça da Espanha cita visitas à Sputnik e ao RT para deter acusado de enviar cartas explosivas
Justiça da Espanha cita visitas à Sputnik e ao RT para deter acusado de enviar cartas explosivas
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Um cidadão espanhol de 74 anos foi relatado como tendo visitado os portais da Sputnik e da RT, entre outros, supostamente antes de ameaçar a vida de altos... 27.01.2023, Sputnik Brasil
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Um tribunal na Espanha determinou que o suposto autor das cartas explosivas visitou os portais da Sputnik e do RT, e isso confirma que ele queria forçar as autoridades do país a retirar o apoio da Ucrânia, disse um juiz de investigação, citado na sexta-feira (27) em uma declaração do sistema judicial espanhol.Na quarta-feira (25) foi relatada a detenção de um homem da província de Burgos. Segundo relatos, ele trabalhava como funcionário público antes de sua aposentadoria, e agiu sozinho.O comunicado não deu indicações de que o cidadão espanhol de 74 anos pertença ou colabore com qualquer grupo terrorista ou organizado, mas apontou que o contexto dos crimes cometidos e os endereços dos pacotes confirmam as acusações."O uso de aplicativos de mensagens instantâneas russas como VK e de e-mail com criptografia de ponta a ponta (Protonmail), bem como a transcendência de suas ações violentas como meio de propaganda da ocupação russa da Ucrânia, poderia facilitar sua fuga para o território russo, obtendo assistência para este fim de cidadãos daquele país", disse o juiz de investigação.Assim, o tribunal decidiu prender o suspeito devido ao risco de sua fuga, reincidência do crime e ocultação de fontes de prova.O cidadão de Espanha foi acusado de seis crimes de terrorismo, um por cada carta de explosivos enviada, de acordo com o tribunal. Duas delas são agravadas por terem sido endereçadas a membros do governo. O homem também é acusado de fabricar, usando dispositivos explosivos, inflamáveis e incendiários para fins terroristas.O jornal norte-americano The New York Times publicou no domingo (22) um artigo que afirma, sem indicar provas, que as autoridades americanas e europeias suspeitam que a inteligência militar russa estava por trás dos bombardeios de 2022 na Espanha. A Rússia tem negado repetidamente tais acusações.Um total de seis cartas com dispositivos explosivos no interior foram reveladas na Espanha em novembro e dezembro de 2022, que foram inclusive enviadas Pedro Sánchez, primeiro-ministro de Espanha, às embaixadas dos EUA e da Ucrânia em Madri, e ao Ministério da Defesa do Estado-membro da União Europeia e da OTAN. Como resultado, ninguém foi morto, um funcionário da embaixada ucraniana foi ferido.
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Justiça da Espanha cita visitas à Sputnik e ao RT para deter acusado de enviar cartas explosivas
14:26 27.01.2023 (atualizado: 18:43 27.01.2023) Um cidadão espanhol de 74 anos foi relatado como tendo visitado os portais da Sputnik e da RT, entre outros, supostamente antes de ameaçar a vida de altos responsáveis espanhóis.
Um tribunal na Espanha determinou que o suposto autor das cartas explosivas
visitou os portais da Sputnik e do RT, e isso confirma que ele queria forçar as autoridades do país a retirar o apoio da Ucrânia, disse um juiz de investigação, citado na sexta-feira (27) em uma declaração do sistema judicial espanhol.
Na quarta-feira (25) foi relatada a detenção de um homem da província de Burgos. Segundo relatos, ele trabalhava como funcionário público antes de sua aposentadoria, e agiu sozinho.
O comunicado não deu indicações de que o cidadão espanhol de 74 anos pertença ou colabore com qualquer grupo terrorista ou organizado, mas apontou que o contexto dos crimes cometidos e os endereços dos pacotes confirmam as acusações.
"Estes objetivos, na opinião do juiz, são confirmados pela persistência destas ações, e são confirmados pelo conteúdo dos portais visitados pelos acusados, incluindo Russiatoday.com; RT, um portal de notícias russo; www.armas.es, um portal que se autodenomina 'jornal digital global sobre armas em espanhol'; www.quimica.es; e sputniknews.com", diz a declaração.
"O uso de aplicativos de mensagens instantâneas russas como VK e de e-mail com criptografia de ponta a ponta (Protonmail), bem como a transcendência de suas ações violentas como meio de propaganda da ocupação russa da Ucrânia,
poderia facilitar sua fuga para o território russo, obtendo assistência para este fim de cidadãos daquele país", disse o juiz de investigação.
16 de dezembro 2022, 19:42
Assim, o tribunal decidiu prender o suspeito devido ao risco de sua fuga, reincidência do crime e ocultação de fontes de prova.
O cidadão de Espanha foi acusado de seis crimes de terrorismo, um por cada carta de explosivos enviada, de acordo com o tribunal. Duas delas são agravadas por terem sido endereçadas a membros do governo. O homem também é acusado de fabricar, usando dispositivos explosivos, inflamáveis e incendiários para fins terroristas.
O jornal norte-americano The New York Times
publicou no domingo (22) um artigo que afirma, sem indicar provas, que as autoridades americanas e europeias suspeitam que a inteligência militar russa estava por trás dos bombardeios de 2022 na Espanha. A Rússia tem negado repetidamente tais acusações.
Um total de seis cartas com dispositivos explosivos no interior
foram reveladas na Espanha em novembro e dezembro de 2022, que foram inclusive enviadas Pedro Sánchez, primeiro-ministro de Espanha, às embaixadas dos EUA e da Ucrânia em Madri, e ao Ministério da Defesa do Estado-membro da União Europeia e da OTAN. Como resultado, ninguém foi morto, um funcionário da embaixada ucraniana foi ferido.