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Paris diz que ajudará Kiev a se defender e 'recuperar sua soberania'

© AP Photo / Daniel ColeA ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, fala após visitar o navio de carga para a Ucrânia no porto de Marselha, sul da França, 28 de setembro de 2022
A ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, fala após visitar o navio de carga para a Ucrânia no porto de Marselha, sul da França, 28 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 27.01.2023
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A França deve ajudar a Ucrânia não apenas a se defender, mas também a recuperar sua soberania e independência, disse a ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, nesta sexta-feira (27), durante uma visita à base militar de Cincu, na Romênia.
"Infelizmente, hoje é o momento de lutar e devemos ajudar a Ucrânia não apenas a se defender, mas também a recuperar sua independência e soberania", disse o ministro em entrevista coletiva conjunta com os ministros das Relações Exteriores da Holanda e da Romênia.
De acordo com a chanceler francesa, chegará o momento das negociações em que a Ucrânia poderá virar a situação a seu favor.

"A paz virá quando a situação melhorar (...) Então chegará o momento de retomar o diálogo", sublinhou. Na opinião de Colonna, o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, "nunca buscou a guerra, sempre quis o diálogo", em franco contraste com a retórica de Kiev.

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A Rússia anunciou em várias ocasiões que estava pronta para realizar negociações, mas a Ucrânia as proibiu legislativamente.
Zelensky, ao falar no fórum do G20, declarou que "não haverá Minsk 3".
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comentando suas declarações, disse à Sputnik que essas palavras confirmam a absoluta falta de vontade de Kiev de manter um diálogo.
De acordo com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, Moscou nunca se recusou a negociar com Kiev, mas o governo ucraniano proibiu o diálogo com o Kremlin.
Além disso, o líder russo lembrou que os países ocidentais falam cada vez mais da necessidade de continuar as operações de combate, fornecer armas a Kiev e preparar os militares ucranianos em seus territórios.
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