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Em meio a tensões no país africano, Itália fecha acordo de gás de US$ 8 bilhões com a Líbia
Em meio a tensões no país africano, Itália fecha acordo de gás de US$ 8 bilhões com a Líbia
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Neste sábado (28), a premiê italiana, Giorgia Meloni, visitou Trípoli para concluir acordo de gás de US$ 8 bilhões (R$ 40 bilhões) com o objetivo de aumentar o... 28.01.2023, Sputnik Brasil
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Ao assinar o acordo, o chefe da National Oil Corp da Líbia, Farhat Bengdara, e o chefe da Eni da Itália, Claudio Descalzi, disseram que vão investir o valor da negociação não só em desenvolvimento de gás, bem como em energia solar e captura de carbono, segundo a Reuters.O acordo de gás terá validade de 25 anos e levará a uma produção de até 800 milhões de pés cúbicos por dia, com Bengdara chamando-o de novo investimento mais importante no setor de energia da Líbia em um quarto de século.Em Trípoli, Meloni se encontrou com o primeiro-ministro, Abdulhamid al-Dbeibah, e além das negociações em torno do combustível, as duas autoridades conversaram sobre questões de imigração.No entanto, os acordos firmados podem ser prejudicados pelo conflito interno da Líbia, que dividiu o país entre facções rivais que disputam o controle do governo e contestam as reivindicações de legitimidade política umas das outras, relata a mídia.O caos se instalou no país desde o levante apoiado pela OTAN em 2011, que derrubou Muammar Gaddafi, e deixou grande parte da Líbia nas mãos de facções armadas. Uma pequena missão militar italiana foi implantada na Líbia por vários anos.Na semana passada, Meloni esteve na Argélia buscando fechar o mesmo tipo de negociações. Europa e Estados Unidos fazem movimentos para se aproximar do continente africano, uma vez que Rússia e China estão aproximando ainda mais seus laços diplomáticos com países do continente.Nesta semana, o chanceler russo, Sergei Lavrov, disse que as ações de EUA e Europa, exigindo que os Estados africanos parem de cooperar com a Rússia, é uma tentativa para restaurar a dependência colonial do continente, conforme noticiado.
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Em meio a tensões no país africano, Itália fecha acordo de gás de US$ 8 bilhões com a Líbia
11:54 28.01.2023 (atualizado: 12:47 28.01.2023) Neste sábado (28), a premiê italiana, Giorgia Meloni, visitou Trípoli para concluir acordo de gás de US$ 8 bilhões (R$ 40 bilhões) com o objetivo de aumentar o fornecimento de energia para a Europa, em mais um esforço europeu para substituir o gás russo.
Ao assinar o acordo, o chefe da National Oil Corp da Líbia,
Farhat Bengdara, e o chefe da Eni da Itália,
Claudio Descalzi, disseram que vão investir o valor da negociação não só em desenvolvimento de gás, bem como em energia solar e captura de carbono,
segundo a Reuters.
O acordo de gás terá validade de 25 anos e levará a uma produção de até 800 milhões de pés cúbicos por dia, com Bengdara chamando-o de novo investimento mais importante no setor de energia da Líbia em um quarto de século.
Em Trípoli, Meloni se encontrou com o primeiro-ministro,
Abdulhamid al-Dbeibah, e além das
negociações em torno do combustível, as duas autoridades conversaram sobre questões de imigração.
No entanto, os acordos firmados podem ser prejudicados pelo conflito interno da Líbia, que dividiu o país entre facções rivais que disputam o controle do governo e contestam as reivindicações de legitimidade política umas das outras, relata a mídia.
O caos se instalou no país desde o levante apoiado pela OTAN em 2011, que derrubou Muammar Gaddafi, e deixou grande parte da Líbia nas mãos de facções armadas. Uma pequena missão militar italiana foi implantada na Líbia por vários anos.
24 de setembro 2022, 17:25
Na semana passada,
Meloni esteve na Argélia buscando fechar o mesmo tipo de negociações.
Europa e Estados Unidos fazem movimentos para se aproximar do continente africano, uma vez que Rússia e China estão aproximando ainda mais seus laços diplomáticos com países do continente.
Nesta semana, o chanceler russo,
Sergei Lavrov, disse que as ações de EUA e Europa, exigindo que os Estados africanos parem de cooperar com a Rússia, é uma
tentativa para restaurar a dependência colonial do continente,
conforme noticiado.