OTAN usa 'histórias de terror russofóbicas' para zumbificar vizinhos da Rússia, diz diplomata russo
23:42 29.01.2023 (atualizado: 23:43 29.01.2023)
© Sputnik / Valery Melnikov
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vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, diz que "a OTAN, com sua persistência malígna, rastejou até as fronteiras russas"
A Rússia não precisa de nada do Ocidente, mas a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) está espalhando "histórias de horror russofóbicas" em países vizinhos, disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, à Sputnik.
"Não precisamos de nada do Ocidente. Queremos ser deixados em paz. Mas a OTAN, por sua vez, com persistência maníaca digna de melhor uso, rastejou consistentemente até as fronteiras russas, ao mesmo tempo zumbificando nossos vizinhos países com histórias de terror russofóbicas", disse Ryabkov.
Ele lembrou que a Rússia alertou repetidamente a OTAN de que haveria consequências para as tentativas da aliança de se expandir para o leste.
23 de janeiro 2023, 23:08
"Os americanos não ouviram nossos avisos e não os levaram a sério, mas apenas continuaram de todas as maneiras possíveis a incitar Kiev contra a Rússia", disse Ryabkov à Sputnik, enfatizando que a Rússia defenderá seus legítimos interesses de segurança.
Em dezembro, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que a ênfase nas atividades de treinamento operacional e de combate do exército russo em 2023 seria colocada nas ameaças associadas à expansão da OTAN para o leste.
Moscou sempre descreveu a OTAN como uma aliança voltada para o confronto. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse no início de abril de 2022 que a expansão da aliança em direção às fronteiras russas era de natureza agressiva e não tornaria a Europa mais segura.
Em dezembro, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que a ênfase nas atividades de treinamento operacional e de combate do exército russo em 2023 seria colocada nas ameaças associadas à expansão da OTAN para o leste.
Moscou sempre descreveu a OTAN como uma aliança voltada para o confronto. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse no início de abril de 2022 que a expansão da aliança em direção às fronteiras russas era de natureza agressiva e não tornaria a Europa mais segura.