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Boris Johnson recorda telefonema com Putin antes de operação militar especial

© AP Photo / Kirsty O'ConnorO ex-primeiro-ministro britânico, Boris Johnson
O ex-primeiro-ministro britânico, Boris Johnson - Sputnik Brasil, 1920, 30.01.2023
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Ex-primeiro-ministro britânico recorda detalhes de uma conversa telefônica que teve com o presidente russo, Vladimir Putin, sobre a possibilidde da Ucrânia entrar para a OTAN.
O ex-primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson revelou detalhes de sua conversa telefônica com o presidente russo, Vladimir Putin, que ocorreu pouco antes do início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, informou o The Guardian, nesta segunda-feira (30).
Os comentários de Johnson irão ao ar como parte de um documentário de três partes para a BBC.

"Ele [Putin] disse: 'Boris, você diz que a Ucrânia não vai aderir à OTAN tão cedo. O que acontecerá tão cedo?', e eu disse: 'Bem, ela não vai aderir à OTAN em um futuro previsível. Perfeitamente bem'", Johnson lembrou ter dito a Putin em um telefonema, conforme citado pelo The Guardian.

Johnson alertou o presidente russo que haveria sanções ocidentais mais duras e que o apoio à OTAN aumentaria se a Rússia iniciasse uma ação militar.
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, disse à Sputnik que a Rússia alertou repetidamente a OTAN de que haveria consequências para as tentativas da aliança de se expandir para o leste.
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"Os americanos não ouviram nossos avisos e não os levaram a sério, mas apenas continuaram de todas as maneiras possíveis a incitar Kiev contra a Rússia", disse Ryabkov, enfatizando que a Rússia defenderá seus legítimos interesses de segurança.

Em dezembro, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que a ênfase nas atividades de treinamento operacional e de combate do exército russo em 2023 seria colocada nas ameaças associadas à expansão da OTAN para o leste.

A Rússia lançou sua operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, depois que as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk pediram ajuda para se defender das provocações ucranianas. Em resposta à operação da Rússia, os países ocidentais lançaram uma ampla campanha de sanções contra Moscou e forneceram armas à Ucrânia.

Moscou sempre descreveu a OTAN como uma aliança voltada para o confronto. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse no início de abril de 2022 que a expansão da aliança em direção às fronteiras russas era de natureza agressiva e não tornaria a Europa mais segura.

No início de janeiro, Peskov disse que a União Europeia e a OTAN forneceram "dezenas de bilhões de dólares" em armas à Ucrânia.
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