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Laboratório de armas nucleares da China 'ignora' restrições e usa chips americanos, diz mídia

© AP Photo / Ng Han GuanVisitante da 21ª China Beijing International High-Tech Expo olha para chip de computador pelo microscópio exibido pela fabricante estatal Tsinghua Unigroup, que emergiu como campeã nacional das ambições de semicondutores de Pequim, em 17 de maio de 2018
Visitante da 21ª China Beijing International High-Tech Expo olha para chip de computador pelo microscópio exibido pela fabricante estatal Tsinghua Unigroup, que emergiu como campeã nacional das ambições de semicondutores de Pequim, em 17 de maio de 2018 - Sputnik Brasil, 1920, 31.01.2023
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O jornal norte-americano The Wall Street Journal revelou que a Academia Chinesa de Engenharia Física (CAEP, na sigla em inglês) comprou sofisticados semicondutores fabricados por empresas americanas, como a Intel e Nvidia.
De acordo com o jornal, nos últimos dois anos e meio foram realizadas pelo menos uma dezena de compras, mesmo o gigante asiático estando em uma lista negra de exportações dos EUA desde 1997.
Segundo relata a mídia, o principal instituto de pesquisa em matéria de armas nucleares da China, cujos físicos ajudaram a desenvolver a primeira bomba de hidrogênio do país, obteve chips por revendedores locais.
Alguns destes chips foram comprados como componentes de sistemas informáticos, e muitos deles foram obtidos pelo laboratório do instituto que estuda a dinâmica de fluídos computacionais, um amplo campo científico que inclui a modernização de explosões nucleares, detalha o jornal, citando documentos de compras.
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Além disso, o jornal revela que foram encontradas 34 publicações de pesquisas realizadas pela CAEP na última década em referência ao uso de semicondutores norte-americanos, tanto para análises de dados como para a geração de algoritmos.
Segundo os especialistas nucleares, pelo menos em sete destas publicações pode haver aplicações na manutenção de reservas nucleares.
A CAEP foi uma das primeiras instituições sancionadas pelos EUA para evitar que potências estrangeiras utilizem produtos norte-americanos na pesquisa de armas atômicas.
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