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'Variedade de produtos': por que mercado de seguros movimenta bilhões no Brasil
'Variedade de produtos': por que mercado de seguros movimenta bilhões no Brasil
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Especialistas convidados do podcast Jabuticaba Sem Caroço explicam a tendência de crescimento do setor de seguros no país ao longo dos últimos anos e a... 31.01.2023, Sputnik Brasil
2023-01-31T22:06-0300
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Ao menos no que diz respeito à contratação de seguros, o brasileiro tem ficado mais prevenido. Segundo dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), o número de pessoas que procuram serviços no segmento vem crescendo ao longo dos últimos anos e, em 2022, a alta no setor foi de 18% em relação a 2021.O 205º episódio do podcast Jabuticaba Sem Caroço, da Sputnik Brasil, apresentado por Bárbara Pereira e Francini Augusto, tratou sobre o tema, explicando essa tendência e o impacto do segmento em ascensão na economia brasileira.Francisco Galiza, membro da Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP) e autor do livro "Economia e Seguro", aponta que os ramos do setor mais buscados no país são os seguros de automóvel, de saúde e de pessoas.Porém ele lembra que o segmento abarca ainda "produtos primos", como previdência privada aberta e capitalização. No total, ele estima que o mercado gera um faturamento entre R$ 350 bilhões e R$ 400 bilhões por ano.O especialista explica que, no geral, as pessoas contratam seguros ao avaliar o prejuízo que terão com determinados imprevistos. No setor de saúde, ele exemplifica, muitas pessoas podem até pagar por uma consulta, mas não teriam condições financeiras de arcar com uma eventual internação prolongada em um Centro de Terapia Intensiva (CTI), quando necessário.Apesar do contínuo crescimento nos últimos anos, o especialista afirma que o setor de seguros "não é uma ilha da economia". Por isso, um país em franco crescimento econômico ajudará ainda mais o segmento a deslanchar.Porém Galiza conta que o setor é adaptável às condições do mercado. Se durante a pandemia o seguro de automóvel perdeu espaço, o residencial cresceu.O mercado de seguros ainda tem bastante espaço para crescer no país. Exemplo disso é o ramo do seguro rural. A modalidade triplicou nos últimos cinco anos: saiu de R$ 4,28 bilhões, em 2018, para R$ 12,6 bilhões, em 2022.Ainda assim, a proporção entre a área segurada e a plantada é de 15% no Brasil. A taxa está bem aquém das constatadas nos Estados Unidos (90%) e na China (65%).Seguradoras 'devolvem' 70% à sociedadeA diretora de ensino técnico da Escola de Negócios e Seguros (ENS), Maria Helena Monteiro, diz que atualmente há uma nova geração estudando o mercado e apostando na criação de pequenas empresas em ramos especializados.Segundo a especialista, muitas novas pequenas seguradoras estão priorizando esses nichos e soluções específicas para diversos problemas dos segurados.A especialista afirma que o mercado segurador administra quase R$ 2 trilhões em ativos financeiros. Já sobre a arrecadação, ela lembra que parte — mais de 70% — retorna à sociedade em bens e serviços contratados pelos segurados.
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'Variedade de produtos': por que mercado de seguros movimenta bilhões no Brasil
Redação
Equipe da Sputnik Brasil
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Especialistas convidados do podcast Jabuticaba Sem Caroço explicam a tendência de crescimento do setor de seguros no país ao longo dos últimos anos e a importância do segmento na economia brasileira.
Ao menos no que diz respeito à contratação de seguros, o brasileiro tem ficado mais prevenido. Segundo dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), o número de pessoas que procuram serviços no segmento vem crescendo ao longo dos últimos anos e, em 2022, a alta no setor foi de 18% em relação a 2021.
O
205º episódio do podcast Jabuticaba Sem Caroço, da Sputnik Brasil, apresentado por Bárbara Pereira e Francini Augusto, tratou sobre o tema, explicando essa tendência e o impacto do segmento em ascensão na economia brasileira.
Francisco Galiza, membro da Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP) e autor do livro "Economia e Seguro", aponta que os ramos do setor mais buscados no país são os seguros de automóvel, de saúde e de pessoas.
Porém ele lembra que o segmento abarca ainda "produtos primos", como previdência privada aberta e capitalização. No total, ele estima que o mercado gera um faturamento entre R$ 350 bilhões e R$ 400 bilhões por ano.
O especialista explica que, no geral, as pessoas contratam seguros ao
avaliar o prejuízo que terão com determinados imprevistos. No setor de saúde, ele exemplifica, muitas pessoas podem até pagar por uma consulta, mas não teriam condições financeiras de arcar com uma eventual internação prolongada em um Centro de Terapia Intensiva (CTI), quando necessário.
"É preciso avaliar o que aquela perda pode causar na vida pessoal, em função da riqueza e dos bens de cada um. Essa conta tem que ser feita. A partir disso, fica mais fácil definir o que é mais útil e o que não é", diz Galiza.
Apesar do contínuo crescimento nos últimos anos, o especialista afirma que o setor de seguros "não é uma ilha da economia". Por isso, um país em franco crescimento econômico ajudará ainda mais o segmento a deslanchar.
"Ele não está isolado do resto da economia. É claro que com o país estável, e existem inúmeros estudos que mostram isso, o setor de seguros vai crescer. As pessoas acumulam mais bens e riqueza", indica.
Porém Galiza conta que o setor é adaptável às condições do mercado. Se durante a pandemia o seguro de automóvel perdeu espaço, o residencial cresceu.
"Como há uma variedade muito grande de produtos ligados a seguros, dependendo da circunstância, o residencial passa a ser mais útil. Então, fica a circunstância com que a empresa ou a pessoa se defronta", aponta.
O mercado de seguros ainda tem bastante espaço para crescer no país. Exemplo disso é o ramo do seguro rural. A modalidade triplicou nos últimos cinco anos: saiu de R$ 4,28 bilhões, em 2018, para R$ 12,6 bilhões, em 2022.
Ainda assim, a proporção entre a área segurada e a plantada é de 15% no Brasil. A taxa está bem aquém das constatadas nos Estados Unidos (90%) e na China (65%).
8 de novembro 2022, 19:43
Seguradoras 'devolvem' 70% à sociedade
A diretora de ensino técnico da Escola de Negócios e Seguros (ENS), Maria Helena Monteiro, diz que atualmente há uma nova geração estudando o mercado e apostando na criação de pequenas empresas em ramos especializados.
"São muitos jovens hoje construindo seguradoras de nicho, como celular, funeral... Vários tipos de seguros menores hoje em dia têm apelo popular, por ter baixo custo", diz ela.
Segundo a especialista, muitas novas pequenas seguradoras estão priorizando esses nichos e soluções específicas para diversos problemas dos segurados.
"É muito interessante ver como isso está acontecendo de uma maneira rápida e provocando o interesse dos jovens. O mercado tem muito potencial", aponta.
A especialista afirma que o mercado segurador administra quase R$ 2 trilhões em ativos financeiros. Já sobre a arrecadação, ela lembra que parte — mais de 70% — retorna à sociedade em bens e serviços contratados pelos segurados.
"Quando você paga um seguro-saúde e vai ao médico, é uma maneira de a seguradora devolver a você e à sociedade o que você comprou, que é uma garantia, para não ter despesa em caso de sinistro. Quando um carro é roubado e ele tem seguro, também é uma maneira de a seguradora devolver à sociedade o que ela arrecadou em forma de seguro", disse.